Olha, esses dias eu estava aqui pensando, depois de assistir umas partidas do US Open, sabe? Comecei a reparar nuns sets que não acabavam nunca. Daí me bateu a curiosidade: qual será a chance real de rolar esses sets super longos lá no US Open?

Como Comecei a Investigar Isso
Primeiro, fui atrás de informação. Não tem jeito, né? Precisava de dados concretos. Pensei: “Vou pegar os resultados dos últimos anos”. Fucei bastante na internet, procurando por placares detalhados dos jogos, set por set. Deu um certo trabalho achar tudo mais ou menos organizado, confesso. Acabei juntando dados de uns 4 ou 5 anos recentes do torneio, tanto masculino quanto feminino.
Depois, o passo seguinte era definir o que eu ia considerar como “set longo”. Pra mim, não bastava ser um 6-4 suado. Decidi que set longo seria aquele que terminasse em 7-5 ou no tie-break (7-6). Aqueles que realmente testam os nervos dos jogadores e da torcida.
Colocando a Mão na Massa
Com os dados na mão e a definição clara, abri uma planilha simples no computador. Nada de programa complicado, só o básico mesmo. Fui jogo por jogo, olhando cada set. Tinha uma coluna pra marcar se o set foi “longo” (seguindo minha regra do 7-5 ou 7-6) ou “normal”.
Fiz questão de separar os dados:
- Jogos masculinos
- Jogos femininos
Queria ver se tinha alguma diferença significativa entre eles.

Foi um processo meio manual, demorou um bocado. Tinha que conferir os resultados, garantir que não estava pegando informação errada. Às vezes um site dava um placar, outro dava um pouco diferente, aí tinha que parar e checar em mais lugares. Mas fui seguindo, linha por linha.
O Que Eu Descobri na Prática
Depois de horas olhando números e marcando ‘xis’ na planilha, comecei a ter uma ideia melhor. No geral, sets longos não são tão raros assim no US Open. Acontecem com uma frequência que dá pra notar.
Percebi uma coisa interessante: parece que nos jogos masculinos, a probabilidade de um set ir pra 7-5 ou 7-6 é um pouquinho maior do que nos jogos femininos. Não é uma diferença brutal, mas existe. Talvez seja por causa do saque mais potente, que segura mais os games de serviço e leva a mais empates?
Outra coisa que reparei, mas aí já é mais impressão do que número exato (porque não separei por fase do torneio), é que nas fases finais, quando o nível está mais parelho, a briga fica mais acirrada e a chance desses sets longos aparecerem parece aumentar.

Reflexão Final
Olha, foi um exercício de curiosidade mesmo. Gastei um tempo ali na frente do computador, organizando e contando, mas foi legal fazer essa investigação por conta própria. Não sou nenhum estatístico, fiz do meu jeito simples.
Agora, quando assisto aos jogos do US Open, principalmente quando um set chega em 5-5 ou 6-6, eu já lembro dessa minha pequena “pesquisa”. Fico pensando: “Olha aí, mais um pra estatística dos sets longos!”. Dá uma visão um pouco diferente pra acompanhar as partidas. Foi uma prática interessante, valeu o esforço pra matar a curiosidade.