E aí, pessoal! Beleza? Hoje quero contar um pouco sobre uma mania que me deu esses tempos: ficar fuçando os resultados dos sets lá no US Open, especificamente aqueles sets bem rápidos, sabe? Tipo 6-0, 6-1.

Tudo começou meio sem querer. Eu tava assistindo uns jogos do torneio, acho que do ano passado ou retrasado, e me chamou a atenção como alguns sets acabavam num piscar de olhos. Fiquei pensando: “Será que isso é comum mesmo? Acontece mais com homem ou mulher? Mais no começo do torneio?”. Aquela curiosidade de quem gosta de acompanhar e reparar nos detalhes, né?
A caça aos dados
Aí não teve jeito, resolvi investigar por conta própria. Como eu fiz isso? Bem simples, na verdade. Fui atrás dos resultados oficiais. Peguei o site do próprio US Open, dei uma olhada em portais grandes de esporte que sempre têm as chaves e os placares detalhados. Foquei mais nas últimas edições do torneio pra ter uma ideia mais atual.
Não usei nenhum programa mirabolante não. Foi na raça mesmo. Abri uma planilha básica no computador. Criei umas colunas simples:
- Jogo (Quem jogou contra quem)
- Resultado Final
- Placar de Cada Set
- Gênero (Masculino/Feminino)
- Rodada
E aí fui preenchendo, jogo por jogo, olhando os placares de cada set. Deu um trabalhinho, confesso, principalmente catar os dados das primeiras rodadas, que são muitos jogos acontecendo ao mesmo tempo.
Organizando a bagunça e procurando padrões
Com a planilha montada, comecei a brincar com os dados. A primeira coisa foi filtrar pra achar só os sets que terminaram 6-0 ou 6-1. Queria ver a frequência disso.

Depois, comecei a cruzar as informações:
- Acontece mais em que rodada? Fui olhando se esses placares elásticos apareciam mais na primeira, segunda rodada, ou se era algo distribuído.
- Homens ou mulheres? Comparei a quantidade de sets curtos nos jogos da ATP e da WTA dentro do torneio.
- Jogadores específicos? Tentei ver se tinha algum jogador ou jogadora que aplicava mais “pneus” (6-0) ou “bicicletas” (6-1), ou que sofria mais com isso.
Foi um processo bem manual mesmo, de olhar linha por linha, filtrar, fazer umas contagens básicas. Nada de estatística avançada, só observação mesmo.
O que eu percebi nessa brincadeira
Olha, algumas coisas ficaram bem claras pra mim depois de passar um tempo olhando esses números. Primeiro: nas primeiras rodadas, principalmente na primeira e segunda, esses sets curtos são bem mais comuns. Faz sentido, né? É quando os cabeças de chave geralmente pegam jogadores com ranking bem mais baixo, vindos do qualifying ou convidados.
Segundo: parece que no feminino rola uma quantidade significativa desses placares também. Não sei dizer se é estatisticamente mais que no masculino sem uma análise mais profunda, mas a sensação que deu olhando os dados é que acontece bastante.
Terceiro: Vi alguns nomes se repetindo, tanto aplicando quanto, às vezes, sofrendo esses placares. Os jogadores top, quando estão focados, realmente não dão muita chance no começo do torneio. Mas também vi casos de jogadores que levaram um set rápido e depois conseguiram equilibrar ou até virar o jogo. O tênis tem dessas coisas!

Uma dificuldade foi que nem sempre a gente acha fácil a duração exata de cada set, só o placar mesmo. Mas só com o placar já deu pra ter uma boa noção.
Pra fechar
Enfim, foi um exercício legal, mais pela curtição de investigar algo que notei assistindo. Não cheguei a nenhuma conclusão bombástica ou fórmula mágica, mas foi interessante ver esses padrões se confirmando nos números. Deu pra entender um pouco melhor a dinâmica do torneio, especialmente nas fases iniciais.
Agora, quando vejo um 6-0 ou 6-1 no placar lá no US Open, já lembro dessa minha fuçada nos dados. É legal quando a gente consegue conectar o que vê na TV com uma análise própria, mesmo que simples. Recomendo pra quem gosta de esporte e tem essa curiosidade!