Ah, Jo-Wilfried Tsonga… Lembro de assistir uns jogos dele na TV. Que energia o cara tinha em quadra, né? Parecia um touro correndo atrás da bolinha amarela. Uma força bruta, um estilo bem diferente.

Recordo vividamente de uma vez, acho que era Roland Garros, sei lá, faz tempo. Eu tava largado no sofá, meio de bobeira, e fiquei vidrado no jogo dele. Aquela garra, aquela coisa de não desistir fácil, mesmo quando o ponto parecia perdido. Dava gosto de ver.
Isso me fez pensar um bocado na época. A gente vê esses atletas de ponta e parece tudo fácil, né? Mas por trás tem um esforço danado, uma dedicação que a gente nem imagina. Lembrei de quando eu mesmo inventei de querer aprender a tocar violão, já meio velho.
Minha Aventura com o Violão
Comprei um violão baratinho, todo animado. Pensei: “Ah, vou tirar umas músicas pra relaxar, impressionar a galera no churrasco”. Doce ilusão. Meus dedos pareciam uns tocos, duros que só eles. As cordas machucavam, o som saía abafado, uma coisa horrível.
- Primeiro dia: Empolgação total, assisti uns vídeos, tentei fazer uns acordes. Dor nos dedos.
- Terceiro dia: A dor aumentou. O Dó maior parecia impossível.
- Uma semana depois: A empolgação já tava lá embaixo. O violão começou a pegar poeira no canto da sala.
- Um mês depois: Tentei de novo. Frustração. Desisti.
Olha, não é fácil não. Exige uma persistência, uma coordenação que eu, sinceramente, não tive pra levar adiante. Igual o Tsonga lá, correndo de um lado pro outro, rebatendo aquelas bolinhas com uma precisão absurda. Cada um na sua, né?
A verdade é que a gente admira essa galera, mas só quem tenta sabe o quanto é difícil dominar uma coisa nova, seja um esporte, um instrumento, qualquer coisa. Você começa cheio de gás, mas manter o ritmo, superar as dificuldades… aí que o bicho pega.

O violão? Ah, acabei dando pra um sobrinho meu. Pelo menos alguém tá tentando fazer um som melhor que o meu. E eu voltei pro meu sofá, pra assistir os outros mostrarem seu talento. Bem mais confortável, viu?