Olha, outro dia eu tava quebrando a cabeça com essa palavra, “stakeholders”. Aparecia em tudo quanto é canto, relatório, reunião… Sabe como é, né? A gente acaba usando essas palavras chiques do mundo corporativo, mas na hora de explicar pra galera, ou até pra organizar as ideias na própria cabeça, complica um bocado.

Eu senti que precisava descomplicar isso aí. Fui lá, dei uma pesquisada básica, mas mais do que isso, parei pra pensar: “Quem são essas figuras, na prática?”. Porque não adianta só repetir a palavra sem entender o que ela realmente significa no dia a dia. Comecei a puxar pela memória os projetos em que trabalhei, quem era que realmente se importava com o resultado, quem podia atrapalhar ou quem era essencial pra coisa andar.
Minha busca por palavras mais do nosso jeito
Fiz uma listinha mental e depois passei pro papel. Pensei logo nos clientes, claro, eles são a razão de muita coisa. Depois veio a equipe, o pessoal que tá ali suando a camisa junto. Ah, e quem investe a grana, né? Os sócios, investidores… não dá pra esquecer. Mas aí lembrei também dos fornecedores, porque se eles atrasam ou mandam coisa ruim, afeta todo mundo. E tem o governo com as licenças e impostos, às vezes até a comunidade local onde a empresa está… Puxa, é um monte de gente diferente!
Aí que a luz acendeu! Não é um bloco único de pessoas. São várias partes interessadas. Essa foi a primeira expressão que me veio e pareceu fazer mais sentido, mais direta. Gente que tem algum interesse no que tá acontecendo ali, seja pra ganhar ou pra perder.
Então, comecei a usar alternativas que faziam mais sentido pra mim e pro pessoal com quem eu converso:
- Partes interessadas: Essa aqui eu achei ótima. Resume bem a ideia central, né? São as partes que têm interesse.
- Envolvidos: Essa também é boa. Mostra quem tá ali no meio da ação, quem participa ou é afetado de alguma forma.
- Interessados: Essa é a mais simples e direta. Quem tem interesse no projeto ou na empresa. Ponto.
Entendendo na prática quem são essas pessoas
O que eu saquei nesse processo todo é que “stakeholder” é só um nome mais formal pra falar de todo mundo que, de um jeito ou de outro, é afetado pelo que a empresa ou o projeto faz, ou então que pode influenciar nos resultados. E o interessante é que não precisa ser sócio ou ter botado dinheiro. Basta ter algum tipo de interesse ali.

Pode ser o cliente final lá na ponta, o funcionário dentro da firma, o cara que fornece o material, o banco que emprestou dinheiro, até a prefeitura que dá o alvará. Toda essa galera aí pode ser chamada de parte interessada, de gente envolvida.
Desde que comecei a usar essas palavras mais comuns no meu dia a dia, tipo partes interessadas ou só os envolvidos, senti que a conversa flui melhor. A gente se entende mais rápido, sem parecer que tá falando outra língua. Facilitou bastante na hora de alinhar as coisas com a equipe e até pra explicar o andamento dos projetos. No fim das contas, falar a língua do povo ajuda demais, né?