Olha, vou contar pra vocês uma coisa que fiz um tempo atrás. Deu na telha de começar a seguir mais de perto a seleção irlandesa, sabe? Não sei bem porquê, talvez por curiosidade, vi um jogo uma vez, achei a torcida animada, sei lá. Resolvi que ia tentar entender melhor como era o futebol deles, na prática mesmo.
Então, comecei minha jornada. Primeiro passo foi tentar descobrir quando e onde eles jogavam. Que trabalheira, viu? Aqui no Brasil, não é toda hora que passa jogo da Irlanda, né? Tinha que ficar fuçando na internet, procurando calendário, vendo qual canal ia ter a boa vontade de transmitir. Muitas vezes, era jogo de manhãzinha por causa do fuso horário. Outras vezes, não achava jeito de ver ao vivo e tinha que esperar pra catar os melhores momentos ou o resultado seco depois.
Minha Rotina de Acompanhamento
Minha rotina ficou meio assim:
- Caçar informações: Antes de cada jogo, eu ia atrás pra saber contra quem era, que horas, se valia alguma coisa importante (eliminatória, amistoso…).
- Tentar assistir: Se achasse transmissão, beleza. Preparava o café mais cedo ou ficava ligado no fim de semana.
- Buscar resultados e notícias: Se não dava pra ver, depois eu corria pra internet pra saber o placar, quem fez gol, como foi o desempenho geral. Lia umas matérias, via o que o pessoal comentava.
O que eu percebi logo foi a raça deles em campo. Os caras correm muito, se entregam mesmo. Tecnicamente, talvez não sejam craques como outros times famosos, mas compensam na vontade, na briga por cada bola. É um estilo de jogo muito físico, de muita disputa.
A Experiência com a Torcida e o Futebol
E a torcida deles? Poxa, isso foi uma coisa que me marcou. Mesmo quando eu só via pela TV, dava pra sentir a energia. Aquele monte de gente vestida de verde, cantando alto o tempo todo, apoiando mesmo quando o time não estava bem. É um negócio diferente, uma paixão muito visível.
Claro que nem tudo eram flores. Tinha jogo que dava agonia de ver. Chance perdida, gol bobo sofrido, às vezes parecia que a bola simplesmente não queria entrar. Lembro de acompanhar umas eliminatórias que foram sofridas, ficava naquela esperança de “agora vai”, e acabava não dando certo. Faz parte, né? Futebol tem dessas coisas.
No final das contas, essa minha fase de “estudar” a seleção irlandesa na prática foi bem curiosa. Não virei um expert, longe disso. Mas serviu pra ver um futebol com outra pegada, sentir um pouco daquela atmosfera diferente deles. Hoje em dia, confesso que não acompanho com a mesma intensidade, a vida segue corrida. Mas sempre que vejo alguma notícia ou sei que eles vão jogar, dou uma espiada, lembro daquele tempo que eu me dedicava a entender os “Boys in Green”. Foi uma experiência válida, essa minha pequena imersão no futebol irlandês.