Olha, vou contar aqui como foi minha aventura lá por Caxias do Sul atrás desse tal de Sanmartin. Não foi moleza não, viu?
O Começo da Busca
Tudo começou porque eu precisava de um negócio específico, uma peça meio chata de achar pra um projeto antigo que tô mexendo aqui em casa. Um camarada meu, desses que entende das coisas, comentou: “Cara, tenta ver lá na área de Sanmartin, em Caxias. O pessoal lá manja dessas coisas de metal, indústria.” Eu nunca tinha ouvido falar direito, mas anotei o nome.
Primeiro Passo: Decidi que ia ter que ir lá pessoalmente. Por telefone ninguém resolve essas coisas direito, você sabe como é. Peguei o carro num dia de semana, cedinho, e rumei pra Caxias. Estrada tranquila até, mas a cabeça já pensando em como achar esse lugar.
Chegando em Caxias e Procurando
Cheguei lá e a primeira coisa foi tentar entender onde ficava esse Sanmartin. Perguntei num posto, o frentista coçou a cabeça. Perguntei numa padaria, a moça também não tinha certeza se era bairro, rua ou empresa. Pensei: “Ih, começou bem.”
Rodei um bocado pelas áreas mais industriais que eu conhecia de nome. Caxias é grande, né? E muita fábrica, muito galpão. Parei nuns dois ou três lugares que pareciam lidar com metalurgia, mostrei um desenho da peça que eu precisava.
- O primeiro cara foi gente boa, olhou, disse que não fazia, mas indicou outra rua.
- No segundo lugar, o sujeito mal me deu atenção, falou que era só pedido grande.
- Continuei rodando, já meio sem esperança.
Foi aí que parei numa oficina mecânica menor, pra alinhar a direção que senti meio torta na estrada. Enquanto esperava, puxei papo com o dono, um senhor já mais velho. Contei minha saga, falei do tal “Sanmartin”. Ele riu!
A Descoberta: Ele me explicou que Sanmartin não era uma empresa só, mas sim o nome de um bairro, uma região bem grande, cheia de empresas de tudo quanto é tipo, muitas ligadas a metal mesmo. Me deu umas dicas de ruas principais lá dentro dessa área onde talvez eu achasse o que precisava.
Finalmente no Lugar Certo
Com a dica dele, fui direto pra essa região de Sanmartin. E nossa, era outro mundo lá dentro. Caminhão entrando e saindo, barulho de máquina, cheiro de óleo. Bem diferente do centro da cidade.
Entrei em umas travessas, olhando as placas das empresas. Achei umas menores, mais jeito de “fábrica de fundo de quintal”, sabe? Parei numa que tinha uma placa de “Usinagem e Ferramentaria”. Tinha um senhor na porta, fumando um cigarro.
Mostrei meu desenho pra ele. Ele olhou com calma, pegou na mão, virou. Perguntou umas coisas técnicas, material, medida exata. Vi que ele entendia do riscado.
O Resultado: Ele não tinha a peça pronta, claro. Mas falou: “Isso aqui a gente faz. Não hoje, mas dá pra fazer.” Combinamos um preço, um prazo. Deixei um sinal e meu contato.
Conclusão da Jornada
Voltei pra casa mais leve. Deu trabalho? Deu um trabalho danado! Rodei Caxias quase toda, gastei gasolina, tempo. Mas é assim que a gente resolve às vezes. Não adianta só ficar no computador pesquisando, tem hora que tem que ir lá, perguntar, mostrar a cara, conversar com quem realmente põe a mão na massa.
Uma semana depois, o senhor me ligou, a peça estava pronta. Voltei lá, peguei. Ficou perfeito, do jeito que eu precisava. A experiência valeu pra aprender que nem tudo é fácil de achar e que essa região de Sanmartin em Caxias é um formigueiro de indústria pequena e média que faz acontecer. Fica aí o registro da minha peregrinação!