Hoje vou falar sobre uma coisa que rolou comigo e que foi bem marcante, a parceria entre Romário e Bebeto. Esses caras marcaram uma época, e eu vivi isso de perto.

Tudo começou lá em 1993, na Copa América. Eu lembro como se fosse ontem, eu tava grudado na TV, assistindo cada jogo. Naquela época, Romário era o titular absoluto, e o Bebeto ficava no banco, esperando a chance dele. Só que a partir da semifinal, os dois começaram a jogar juntos. Cara, foi incrível ver a sintonia que eles tinham, parecia que um adivinhava o que o outro ia fazer.
Aí veio a Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Eu tava lá, torcendo feito um louco. Lembro do jogo contra o Uruguai, em 1993, que foi um aperitivo do que viria. Mas foi nas quartas-de-final, contra a Holanda, que a coisa pegou fogo. O Brasil fez uma partida incrível, ganhando de 3 a 2. Eu tava eufórico, pulando no sofá.
- Primeiro gol: Romário, claro. O cara era um monstro dentro da área.
- Segundo gol: Bebeto, com aquele jeitinho dele, comemorando como se embalasse um neném.
- Terceiro gol: Branco, numa cobrança de falta que eu pensei que ia explodir a TV.
Eu lembro que, depois desse jogo, eu saí na rua comemorando, bandeira do Brasil e tudo. Foi uma sensação única. A gente tava confiante que o tetra era nosso.
E não é que foi mesmo? A parceria entre Romário e Bebeto foi fundamental pra gente trazer a taça pra casa. Eles eram diferentes, Romário mais explosivo, Bebeto mais técnico, mas se completavam de um jeito que eu nunca vi igual.
Depois da Copa, eu acompanhei a trajetória deles. Fiquei sabendo que eles tinham uma relação meio complicada fora de campo, de amizade e rivalidade, e que acabaram se afastando. É uma pena, porque dentro de campo, eles eram mágicos.

A Separação
Eu lembro de ficar meio chateado quando soube que eles não eram tão amigos assim fora de campo. Sabe quando você idealiza uma coisa e depois descobre que não é bem assim? Foi mais ou menos isso. Mas eu entendo, no fundo, cada um tem sua personalidade, e nem sempre dá pra ser amigo de todo mundo.
Mesmo assim, isso não diminui em nada o que eles fizeram juntos pela seleção. Pra mim, Romário e Bebeto vão ser sempre uma das maiores duplas de ataque que eu já vi jogar. Eles me fizeram vibrar, torcer e acreditar que tudo é possível. E isso, meus amigos, não tem preço.
Essa é a minha história com Romário e Bebeto. Uma história de paixão pelo futebol, de alegria, de um pouquinho de decepção, mas, acima de tudo, de muita gratidão por ter vivido essa época dourada do futebol brasileiro.