Então, galera, falei que ia comentar sobre essas tais cartas de Pokémon GO, né? Pois é, acabei me metendo nisso um tempo atrás.
Tudo começou na verdade quando eu voltei a jogar o Pokémon GO no celular com mais vontade, sabe? Aquela coisa de sair andando pra chocar ovo, pegar ginásio. Aí um dia eu vi num lugar umas cartas físicas que eram do Pokémon GO. Fiquei meio “ué, como assim?”. Não era o TCG normal que eu conhecia de vista.
Minha fuçada nas cartas
Fui tentar entender qual era a dessas cartas. Descobri que elas tinham uma ligação com o jogo de celular mesmo, algumas vinham com códigos pra resgatar coisa dentro do jogo, outras eram só pra colecionar mesmo, com as artes do GO.
Aí começou a complicação: descobrir se aquilo valia alguma coisa. Eu via gente falando que tinha carta que valia um dinheirão, outras que não valiam nem o papel. Era uma confusão danada. Tinha carta brilhante, carta V, V-ASTRO, carta de energia diferente, carta de treinador… um monte.
Comecei a pesquisar por aí, perguntar pra quem eu via que colecionava. Fui em umas lojas de jogo aqui da cidade também. Mas olha, cada um falava uma coisa. Era tipo:
- “Essa aqui é super rara, difícil de achar!”
- “Ah, essa aí? Tem um monte por aí, não vale muito não.”
- “O preço depende do estado da carta, se tá perfeita ou não.”
- “Tem que ver se tá graduada por empresa X ou Y…”
Parecia mais complicado do que eu imaginava. Era quase um mercado de ações, mas com os bichinhos de bolso.
A experiência de juntar (ou tentar)
Eu peguei uns pacotes pra ver qual era. Abri, separei as que achei mais legais. Tirei umas repetidas, claro. Teve uma vez que tirei uma carta V-ASTRO que brilhava toda, fiquei mó felizão achando que tinha tirado a sorte grande. Depois fui ver e nem era tão rara assim, a alegria durou pouco, hahaha.
Até tentei trocar umas repetidas com um conhecido que também jogava, mas foi uma negociação que parecia que a gente tava trocando carro, não carta. Desisti.
Isso tudo me lembrou muito a época de escola, quando a gente trocava figurinha de álbum. A sensação era meio parecida, aquela coisa de querer completar, de achar uma difícil. Só que agora era com adulto, falando de “valor de mercado”, “potencial de valorização”. Achei meio doido parar pra pensar nisso.
Teve um dia que eu quase comprei uma caixa especial que custava os olhos da cara. Sério. Olhei o preço, pensei “caramba, isso tudo por umas cartas?”. Minha esposa viu eu pesquisando e quase teve um treco. Aí caiu a ficha, né? Era só papel com desenho.
Enfim, a real é que hoje eu vejo essas cartas mais como um item pra quem é muito fã e quer ter tudo do jogo. Tem gente que leva a sério mesmo, monta coleção, busca as mais raras. Eu? Ah, eu só dei uma olhada por curiosidade mesmo. Tenho algumas aqui guardadas na gaveta, mais pela fase que eu tava jogando muito Pokémon GO e andando pra todo lado. Fica de recordação.
