Oi, pessoal! Hoje quero contar pra vocês uma história de um projetinho que fiz um tempo atrás, algo que chamei carinhosamente de “charizard bebe”. Não é nenhum bicho de sete cabeças, mas foi uma experiência bacana que resolvi registrar.
A Ideia Maluca
Tudo começou quando uma amiga muito querida teve neném. Eu, fã de Pokémon desde moleque, queria dar algo especial, feito por mim, sabe? Nada dessas coisas compradas que todo mundo dá. Pensei, pensei… e como a gente sempre brincava com Pokémon, me veio a ideia: e se eu fizesse algo do Charizard pro bebê? Mas tipo, um Charizard fofinho, um “charizard bebe” mesmo.
Mãos à Obra (ou melhor, às agulhas)
Decidi que ia tentar fazer um par de sapatinhos de tricô. Nunca fui um mestre do tricô, pra ser sincero, aprendi o básico com a minha avó faz um tempão. Mas achei que seria legal. Fui atrás de lã nas cores certas: laranja pro corpo, um creme pra barriga e pra sola, e um amarelo e vermelho pra chama do rabo. Ah, e um tiquinho de azul-esverdeado pras asinhas minúsculas.
Comprei as agulhas e a lã e comecei a saga. Cara, vou te falar, deu um trabalhão! O primeiro sapatinho ficou torto, parecia qualquer coisa, menos um pé de bebê. Desmanchei tudo. Respirei fundo e comecei de novo, com mais calma.
- Primeiro, fiz a base laranjinha.
- Depois, tentei encaixar a parte creme da barriga/sola.
- As asinhas foram um desafio à parte, bem pequenas.
- Mas o pior mesmo foi o rabinho com a chama! Fazer aquele degradê de amarelo pra vermelho em algo tão pequeno… nossa!
Refiz essa parte do rabo umas três vezes. Ficava pensando: “precisa parecer uma chama, mas uma chama fofa, de bebê!”.
Quase lá…
Depois de umas boas horas distribuídas em vários dias, entre trabalho e outras coisas, finalmente os sapatinhos começaram a tomar forma. Costurei as asinhas minúsculas nas laterais e o rabinho atrás. Olhei praquilo e, quer saber? Até que ficou simpático! Não era perfeito, longe disso. Um pé ficou ligeiramente diferente do outro, coisa de trabalho manual mesmo. Mas tinha a cara do projeto “charizard bebe”.
O Resultado Final
No fim, tinha ali um par de botinhas laranja, com a barriguinha creme, asinhas e o rabinho com a chama. Bem simples, mas feito com um carinho danado. Aquele processo todo, de escolher a lã, quebrar a cabeça com o formato, desmanchar, refazer… foi cansativo, mas muito gratificante.
Quando entreguei pra minha amiga, ela adorou. Achou super original. Ver o pezinho do bebê com aquela botinha de “charizard bebe” foi a melhor parte. É nessas horas que a gente vê que o esforço de fazer algo com as próprias mãos vale a pena, mesmo que não fique perfeito como os de loja. Fica a lembrança do processo e do carinho envolvido.
E foi essa a minha pequena aventura com o “charizard bebe”. Uma coisinha simples, mas que me rendeu uma boa história pra contar aqui.