Olha, vou te contar minha saga recente com isso de camiseta de volei pro nosso time aqui da várzea. A gente tava precisando dar um tapa no visual, sabe? As antigas já estavam naquele estado, puídas, umas até com furo.
A Ideia Inicial
Primeiro, pensei: “Ah, moleza, a gente compra umas prontas na internet e pronto”. Ledo engano, meu amigo. Fui procurar e só achava aquelas coisas genéricas, sem graça, ou então as oficiais que custam um rim. A gente queria algo nosso, com nosso escudo improvisado e as cores do bairro.
Tentando Desenhar
Aí veio a brilhante ideia: “Vamos desenhar nós mesmos!”. Peguei um programa qualquer no computador, nem sei o nome direito. Rapaz, que dificuldade. Tentar alinhar o escudo, escolher a fonte pro nome e número… tudo parecia torto. As cores na tela ficavam de um jeito, mas eu já imaginava que na hora de imprimir ia ser outra história. Gastei umas boas horas nisso pra sair algo que parecia feito por uma criança.
Procurando Quem Fizesse
Com meu “design” tosco na mão, comecei a caçar lugar pra fazer as camisetas. Mandei email pra uns, liguei pra outros.
- Um lugar cobrava o olho da cara, parecia que a camiseta era de ouro.
- Outro demorou uma semana pra responder um simples orçamento.
- Achei um mais em conta, mas o cara parecia que não entendia nada de tecido esportivo. Queria fazer em algodão! Imagina jogar vôlei com aquilo grudando no corpo.
Finalmente, achei uma empresa pequena, aqui perto. O preço era razoável, e eles disseram que faziam em tecido próprio pra esporte, sublimação total, essas coisas.
A Prova e a Produção
Mandei a arte. O rapaz lá, gente boa até, disse que ia dar “um trato” no desenho. Beleza. Pedimos uma prova física. Quando chegou, o tecido era meio fino demais, parecia que ia rasgar no primeiro peixinho. Reclamei. Tivemos que pagar um pouco mais por um tecido melhor. Ok, fazer o quê?
A produção demorou mais que o prometido. Primeiro era a máquina que quebrou, depois o fornecedor do tecido atrasou… Toda semana uma desculpa diferente. A gente já tava quase desistindo e jogando com as velhas mesmo.
O Resultado Final
Finalmente, as camisetas chegaram. A primeira coisa que notei: a cor. Não era exatamente o tom de azul que a gente tinha aprovado na prova final. Era um pouco mais claro. Fazer o quê, né? Já estavam prontas.
Aí fomos conferir nome por nome. Claro, tinha que ter um erro! O nome do Zé veio como “Jé”. Coitado do Zé. A empresa até se prontificou a refazer a dele, mas ia demorar mais ainda. Ele preferiu ficar com “Jé” mesmo, virou até piada no time.
O tamanho também ficou meio esquisito em alguns. Pra mim ficou boa, mas pro nosso levantador, que é mais fortinho, ficou agarrada demais. Ele disse que parecia que ia explodir a qualquer momento.
Conclusão da Minha Peleja
No fim das contas, estamos com camisetas novas. Não são perfeitas, deram um trabalhão danado, custaram mais do que a gente imaginava e ainda tivemos esses probleminhas. Mas pelo menos são nossas, com nosso escudo (meio torto) e nossas cores (um pouco desbotadas).
Fica a lição: fazer camiseta personalizada é um parto. Talvez da próxima vez a gente compre umas lisas e só mande estampar o escudo. Ou então junte uma grana maior pra contratar alguém que realmente saiba fazer o serviço do começo ao fim. Mas, por agora, vamos jogar com as nossas “Jé” mesmo e tentar não rasgar no primeiro jogo.