Olha, hoje a prática foi focada naqueles nomes de golpes de judô que a gente sempre ouve falar. Sabe como é, né? Cheguei no dojô, aquela coisa de sempre: cumprimenta, troca de roupa, veste o judogi. Engraçado como vestir o kimono já muda o estado de espírito, parece que você entra em outro mundo.

Começamos com o aquecimento. Corrida, umas flexões, polichinelos, e aqueles alongamentos específicos pro judô, pra soltar bem o quadril, ombros, pescoço. Importante pra não se machucar depois, porque o negócio exige do corpo.
Depois do aquecimento, o sensei chamou a gente e começou a passar a sequência. Hoje ele queria que a gente focasse em alguns golpes específicos. Pegamos pesado em:
- O Soto Gari
- Ippon Seoi Nage
- Kesa Gatame (esse é de imobilização, mas treinamos a entrada a partir de uma tentativa de golpe)
- Tai Otoshi
Primeiro, fizemos muita repetição da entrada do golpe, o famoso uchi komi. É aquela parte de repetir, repetir e repetir só o movimento de entrada, sem derrubar o colega. Ajusta a pegada, o passo, o desequilíbrio. Parece chato, mas é aí que a gente pega o jeito, a ‘manha’ do negócio. Fiquei um tempão tentando acertar a entrada do Tai Otoshi, minha perna parecia que não ia pro lugar certo, sabe? Mas vai na insistência.
Aí depois fomos pro nage komi, que é a parte de derrubar mesmo. A gente revezava: uma hora eu derrubava, outra hora era o meu colega. É bom pra sentir o golpe completo, ver se o desequilíbrio funcionou, se a puxada da manga e da gola foi no tempo certo. Levei umas quedas boas hoje, faz parte. O tatame amortece, mas a gente sempre levanta meio ‘ué, o que aconteceu?’ haha.
No Kesa Gatame, a gente treinou como chegar na posição depois que o outro tenta defender uma queda. É outra luta no chão, cansa pra caramba manter o controle ali, o cara se mexendo pra tentar sair. Precisa de força, mas mais ainda de jeito, de saber onde botar o peso do corpo.

Sensações Finais
Terminei o treino suando em bica, como sempre. O corpo fica moído, principalmente os ombros e as costas, de tanto puxar e fazer força. Mas a sensação é boa, sabe? De dever cumprido, de ter aprendido um pouquinho mais, de ter se superado em alguma coisinha. Aquele Tai Otoshi que não saía no começo, no final já estava entrando um pouco melhor. É devagar mesmo, não tem milagre.
Agora é descansar, lavar o judogi e esperar a próxima aula. É essa rotina, essa prática constante que vai fazendo a gente melhorar. Não tem muito segredo, é ir lá e fazer, cair, levantar, tentar de novo. É isso aí.