Hoje vou contar pra vocês sobre minha experiência estudando fórmulas estatísticas. Não sou nenhum expert, mas foi uma jornada e tanto, e acho que vocês vão curtir as dicas que vou dar.

Tudo começou quando decidi me aprofundar um pouco mais em análise de dados. Eu já tinha uma noção básica, mas queria entender melhor como as coisas funcionavam por trás dos panos. Então, me joguei de cabeça nos livros e cursos online. No começo, parecia grego, um monte de símbolos e equações que não faziam sentido nenhum. Mas, como sou teimoso, não desisti.
A primeira coisa que fiz foi tentar entender os tipos de variáveis. Parece bobagem, mas isso faz toda a diferença. Basicamente, aprendi que existem dados qualitativos e quantitativos. Os qualitativos são aqueles que não dá pra medir com números, tipo cor dos olhos ou marca de um produto. Já os quantitativos são os que a gente pode contar ou medir, como idade ou altura.
- Dados Qualitativos: São aqueles que expressam qualidades, não podem ser medidos numericamente.
- Dados Quantitativos: São aqueles que podem ser contados ou medidos.
Depois de entender isso, comecei a estudar as medidas de tendência central, que são a média, a mediana e a moda. A média é a soma de todos os valores dividida pelo número de valores. Já a mediana é o valor do meio quando a gente coloca todos os dados em ordem. E a moda é o valor que mais aparece. Parece simples, mas cada uma dessas medidas tem sua utilidade dependendo do que a gente está analisando.
Aí, entrei na parte de dispersão, que é onde a coisa começa a ficar mais interessante. Aqui, a gente aprende sobre variância e desvio padrão. A variância mostra o quão espalhados os dados estão em relação à média. E o desvio padrão é a raiz quadrada da variância, que dá uma ideia melhor da dispersão dos dados. Foi aqui que comecei a ver a beleza da estatística, de como esses números podem contar histórias.
Uma das fórmulas que me chamou a atenção foi o Coeficiente de Pearson. Existem dois tipos principais, que ajudam a entender a assimetria dos dados. O primeiro é calculado com a média, a moda e o desvio padrão (σ x Mo AS − =). O segundo usa os quartis (3 1 1 3 2 2 Q Q Q Q Q AS − + − =). Se o resultado for maior que zero, a assimetria é à direita; se for menor, é à esquerda; e se for zero, é simétrica. Isso foi um “Aha!” pra mim, porque comecei a entender como os dados se distribuem.

Como Apliquei Isso na Prática
Depois de muita teoria, decidi colocar a mão na massa. Comecei a coletar dados de coisas do meu dia a dia, como meus gastos mensais, horas de sono por noite, e até a quantidade de café que eu tomo por dia. Anotei tudo em uma planilha e comecei a calcular as medidas que tinha aprendido.
Foi aí que a mágica aconteceu. Comecei a ver padrões que nunca tinha notado antes. Por exemplo, percebi que meus gastos eram maiores nos finais de semana (óbvio, né?), mas também consegui ver o quanto eles variavam, o que me ajudou a planejar melhor meu orçamento. Também descobri que minha média de sono era de 7 horas por noite, mas com um desvio padrão de 1 hora, o que explicava por que eu me sentia mais cansado em alguns dias.
Enfim, essa minha aventura pela estatística ainda está longe de terminar. Mas o que aprendi até agora já me ajudou a entender melhor o mundo ao meu redor e a tomar decisões mais informadas. Espero que minha experiência inspire vocês a também se aventurarem nesse mundo fascinante dos números. E lembrem-se: não precisa ser um gênio da matemática para entender de estatística, basta ter curiosidade e um pouco de paciência!