Olha, vou contar como foi essa minha saga pra entender e experimentar as tais modalidades das ginásticas. Não foi nada planejado, tipo ‘hoje vou virar um expert em ginástica’. Foi mais na base da curiosidade e, confesso, um pouco de necessidade de mexer o esqueleto.

Tudo começou porque eu tava me sentindo meio travado, sabe? Muito tempo sentado, trabalhando… O corpo começa a reclamar. Pensei: preciso fazer alguma coisa diferente, algo que não seja só puxar ferro na academia, que já não aguentava mais.
Aí comecei a fuçar. Primeiro, joguei na internet pra ver o que aparecia sobre ginástica. Nossa, surgiu um monte de coisa! Ginástica artística, rítmica, acrobática, trampolim, ginástica para todos… Fiquei até meio perdido. Parecia tudo muito profissional, coisa de atleta olímpico.
Resolvi ir atrás de um lugar perto de casa que oferecesse alguma coisa. Achei uma academia maiorzinha e um centro esportivo municipal. Fui lá bater um papo.
Minhas tentativas e tropeços
Primeiro, me interessei pela ginástica artística. Aqueles saltos, as barras… parecia incrível na TV. Cheguei lá, o professor me mostrou os aparelhos. Cara, aquilo é muito mais difícil do que parece! Tentei umas coisas básicas no solo, uns rolamentos. Me senti desengonçado demais. As paralelas e a barra fixa? Nem pensar, precisa de uma força danada que eu não tinha nem de longe.
Depois, espiei uma aula de ginástica rítmica. As meninas lá com fitas, bolas, arcos… maior leveza, parecia uma dança. Pensei: “opa, talvez isso seja mais pra mim”. Mas aí veio a real: exige uma coordenação motora e flexibilidade que, sinceramente, eu também não tinha. Tentar manusear aqueles aparelhos sem parecer um pateta foi um desafio. A fita enroscava em tudo, a bola escapava… desisti rápido.

Nisso, vi um pessoal fazendo umas coisas em grupo, meio misturado, uns pulando, outros fazendo tipo umas pirâmides humanas simples. Perguntei o que era aquilo. Me falaram que era ginástica para todos (ou ginástica geral, sei lá). Não tinha competição, o foco era mais na diversão, na saúde, na integração. Era gente de tudo quanto é idade.
- Menos pressão por performance.
- Mais foco no movimento e no bem-estar.
- Atividades em grupo, o que achei legal pra conhecer gente.
Experimentei uma aula. Gostei! Tinha um pouco de tudo: exercícios no solo, alguns saltos mais simples, uso de materiais variados (bolas, cordas, mas sem a complexidade da rítmica) e até uns elementos acrobáticos bem básicos, feitos com segurança e ajuda dos colegas. Era desafiador na medida certa, sem aquela sensação de que eu nunca conseguiria fazer.
Ainda dei uma olhada na ginástica acrobática, com aquelas duplas e trios fazendo equilíbrios e levantamentos. Achei visualmente impressionante, mas exige muita confiança no parceiro e força específica. Não era bem minha praia naquele momento, talvez por precisar de um parceiro fixo e eu estar começando.
Onde eu me achei
No fim das contas, acabei ficando na ginástica para todos. É onde me senti mais à vontade. Consigo me exercitar, melhorar minha coordenação, minha força e flexibilidade aos poucos, sem aquela cobrança absurda de ser um atleta. E o clima da turma é muito bom, sem competição, todo mundo se ajuda.
Então, minha experiência com as modalidades foi essa: comecei curioso, meio perdido, experimentei umas coisas que não eram pra mim, e acabei encontrando um caminho que funciona. Não virei ginasta profissional, longe disso, mas descobri um jeito prazeroso de manter o corpo ativo e a mente também. Foi uma jornada de tentativa e erro, mas valeu a pena.
