Olha, vou contar pra vocês como foi essa minha aventura de tentar adivinhar quem ia ganhar os títulos nos torneios juvenis de tênis. A ideia surgiu meio do nada, vendo uns jogos da molecada e pensando: será que dá pra sacar quem vai se dar bem lá na frente?

Primeiros Passos e a Busca por Dados
Então, beleza, decidi meter a cara. A primeira coisa foi: onde raios eu acho informação sobre esses jogadores? Não é igual ATP ou WTA que tem tudo mastigadinho. Comecei a fuçar em site de federação, site de torneio ITF juvenil, essas coisas. Que trabalheira!
Cada site era de um jeito, uns com PDF, outros com umas tabelas esquisitas, uns nem atualizados direito. Passei um tempão só catando nome, idade, ranking (quando tinha!), e os últimos resultados dos garotos e garotas.
Organizando a Bagunça
Depois de juntar um monte de coisa solta, precisava dar um jeito de organizar aquilo. Joguei tudo numa planilha eletrônica gigante. Tentei padronizar, sabe?
- Nome do jogador
- Idade
- Ranking (ITF Jr, nacional… o que achasse)
- Resultados recentes (vitórias, derrotas, contra quem)
- Superfície preferida (tentei adivinhar pelo histórico)
- Se era destro ou canhoto (quando descobria)
Mas mesmo na planilha, era complicado. Tinha jogador com nome parecido, informação faltando, resultado que não batia. Uma zona. Fiquei horas limpando e tentando deixar minimamente usável.
Tentando Adivinhar Alguma Coisa
Com a planilha mais ou menos em ordem, pensei: e agora? Como prever? Não sou nenhum gênio da estatística, né? Fui pelo básico do básico. Quem tá ganhando mais ultimamente? Quem se dá bem em certo tipo de quadra? Quem ganhou de quem no confronto direto?

Fiz umas contas simples, umas comparações. Tentei criar tipo um “índice de favoritismo” tosco pra cada torneio que ia rolar. Comparava o ranking, as últimas vitórias… pura intuição misturada com uns dados meio capengas.
Os Perrengues e a Realidade
Aí vieram os problemas de verdade. Prever tênis juvenil é quase impossível, sério.
Primeiro: a molecada evolui muito rápido. Um jogador que não era ninguém num mês, de repente começa a ganhar tudo no outro. Ou o contrário, um favorito some, machuca, sei lá.
Segundo: falta informação crucial. Você não sabe como foi o treino do cara, se ele tá com algum problema pessoal, se viajou bem pro torneio. Isso faz uma diferença enorme.
Terceiro: Lesão. Toda hora um abandona, outro nem joga. Como prever isso?

Quarto: O emocional conta demais! É jogo que vira de forma maluca, jogador que sente a pressão… muito mais instável que no profissional.
Minhas “previsões”? Acertei uns gatos pingados, mais na sorte ou quando era muito óbvio. Mas na maioria, errei feio. Vi jogador que eu achava que ia longe cair na primeira rodada, e uns azarões que nem estavam no meu radar levando o caneco.
O Que Eu Levei Disso Tudo
No fim das contas, foi uma experiência interessante pra entender a dinâmica do circuito juvenil. Deu pra ver como é difícil pra essa garotada, a competição é bruta.
Mas tentar prever título? Pura perda de tempo, na moral. É muito mais complexo do que parece. Tem muitas variáveis que a gente, de fora, nem imagina. A planilha e as minhas continhas serviram mais pra me divertir e passar raiva do que pra acertar alguma coisa.
Hoje eu vejo os torneios juvenis com outros olhos. Em vez de tentar ser o “guru” das previsões, acho bem mais legal só torcer e curtir os jogos, ver quem desponta naturalmente. Bem menos estressante!