Olha, essa história da “camicleta” começou meio que do nada, sabe? Eu tava com uma camiseta velha aqui em casa, branca, já meio sem graça. E eu ando muito de bicicleta ultimamente, então pensei: por que não fazer uma camiseta temática?

Primeiro, a ideia. Queria algo simples, nada muito espalhafatoso. Pensei em desenhar uma bicicleta estilizada, meio minimalista. Peguei papel e lápis, rabisquei umas ideias. Não sou nenhum artista, então foi na base da tentativa e erro mesmo. Gostei de um desenho que parecia uma bike vista de lado, bem simplão.
Mãos à obra
Aí fui atrás do material. Já tinha a camiseta. Precisava de tinta para tecido. Fui numa loja de artesanato aqui perto, comprei umas cores básicas: preto, vermelho e azul. Peguei também uns pincéis fininhos.
Cheguei em casa, lavei a camiseta pra tirar qualquer goma e deixei secar bem. Depois, estiquei ela numa mesa, prendi com fita crepe pra não sair do lugar. Coloquei um papelão por dentro pra tinta não vazar pro outro lado.
O processo foi assim:
- Primeiro, passei o desenho do papel pra camiseta com um lápis bem de leve. Foi meio chato fazer isso, a malha da camiseta não ajudava muito.
- Depois, peguei o pincel e a tinta preta. Comecei a contornar o desenho. Tinha que ter a mão firme, senão já viu, né? Borrava tudo.
- Deixei o contorno secar um pouco. Aí usei o vermelho pra pintar um detalhe pequeno, tipo o selim, e o azul pra outra parte, acho que foi a roda.
- Precisei dar umas duas camadas de tinta em algumas partes pra cor ficar mais viva.
Confesso que deu um trabalhinho. Teve uma hora que o pincel escorregou e fez um risco onde não devia. Bateu aquele desespero! Mas consegui limpar rapidinho com um paninho úmido antes que secasse. Ufa!

O resultado final
Depois que terminei de pintar tudo, tive que esperar secar. A ansiedade era grande! Deixei lá umas boas horas. O fabricante da tinta dizia pra esperar 72 horas pra lavar, então segui a risca. E depois de seco, passei o ferro quente do lado avesso pra fixar bem a tinta.
No final das contas, até que gostei. Ficou com uma cara bem artesanal, meio tosca, mas era minha! A tal da “camicleta”. Já usei pra dar umas pedaladas por aí. Não é nenhuma peça de grife, mas tem a minha marca, meu esforço ali. E foi divertido fazer, passar um tempo criando algo com as próprias mãos.