Minha jornada com o McCree (agora Cassidy) no Overwatch
Bom, deixa eu contar como foi minha história aprendendo a jogar com o McCree lá no Overwatch. Quando comecei, achei o personagem estiloso demais, aquele jeitão de cowboy do futuro, sabe? Pensei: “é esse aqui!”. Mal sabia eu onde estava me metendo.

No começo, foi só sofrimento. Eu pegava ele e achava que era só sair atirando. Que nada! Minha mira era horrível, parecia que eu tava tentando acertar mosca com uma bazuca vendado. Os caras mais rápidos, tipo Tracer e Genji, eram meu pesadelo. Passavam voando por mim e eu nem via de onde vinha o tiro.
A mira foi o primeiro desafio sério.
Passei horas e horas no Campo de Treinamento. Ficava lá, atirando naqueles robôs parados, depois nos que se mexiam. Tentava focar na cabeça, que diziam que dava mais dano. Ajustei a sensibilidade do mouse umas trocentas vezes. Uma hora tava muito rápido, outra hora muito lento. Foi um saco achar um ponto que funcionasse mais ou menos pra mim.
Depois veio a questão das habilidades dele. Aquele ‘clarão’ (a antiga Flashbang) era complicado. Eu jogava e errava, ou o cara se virava bem na hora. Quando acertava, às vezes eu me afobava e errava os tiros seguintes com o botão direito, o “Leque de Martelo”. Muitas vezes, era melhor só dar um tiro na cabeça depois do clarão, mas a gente demora pra pegar essa manha.
Agora tem aquela granada magnética nova. Confesso que ainda tô me adaptando. Às vezes gruda, às vezes não. É diferente do ‘stun’ garantido de antes, tem que pensar um pouco mais como usar.

O posicionamento e a Ult… ah, a Ult!
Outra coisa que apanhei pra aprender foi onde ficar no mapa. O McCree não é tanque, não dá pra sair correndo na frente. Tinha que aprender a ficar mais atrás, perto do suporte, usar as coberturas. Morri muito até entender isso. Quantas vezes eu fui inventar de dar a volta sozinho e dei de cara com o time inimigo inteiro?
E a Ult dele, o “Tiro Certeiro”? No começo, eu achava que era só apertar Q e matar todo mundo. Que ilusão! Ou eu demorava demais e me matavam antes, ou eu usava na hora errada e não pegava ninguém. Era frustrante pra caramba. Demorei pra sacar que às vezes é melhor usar pra matar um ou dois alvos importantes, ou só pra fazer os inimigos se esconderem, do que tentar a jogada do século e morrer feito um pato.
- Comecei com mira péssima.
- Fui pro treino, ajustei sensibilidade mil vezes.
- Apanhei com o combo do clarão (agora a granada).
- Aprendi (na marra) a me posicionar melhor.
- Entendi que a Ult não é milagrosa.
Não vou dizer que virei um jogador profissional de McCree da noite pro dia. Demorou bastante. Foi muito jogo rápido, muita partida competitiva levando bronca (e dando bronca também, confesso). Mas aos poucos, a gente vai pegando o jeito. A mira melhora, você começa a antecipar os movimentos dos outros, a usar as habilidades com mais esperteza.
Hoje em dia, me sinto bem mais confortável jogando com ele. Ainda erro pra caramba, claro, Overwatch é um jogo doido. Mas aquela sensação de acertar uns tiros na cabeça seguidos, ou salvar o time com uma Ult bem encaixada, compensa o esforço. Foi um processo, sabe? Muita prática, paciência e um bocado de raiva passada. Mas valeu a pena.
