A Organização da Nossa Festa dos 100 Dias
Olha, vou te contar, organizar aquela famosa festa dos 100 dias pra formatura foi uma saga. Lembro bem quando a ideia surgiu na sala, parecia simples, né? Só que não.
Primeiro, juntar a comissão. Meu Deus, cada um com uma ideia mirabolante. Fulano queria DJ internacional, Ciclana queria banda de axé, Beltrano só pensava no open bar. Foi uma briga boa só pra decidir o básico. A gente passava horas em reunião, que na verdade era mais um bate-boca animado regado a café e pão de queijo velho.
Depois veio a parte chata: o orçamento. Fazer a conta fechar com o dinheiro que a turma tava disposta a pagar foi um parto. Tivemos que cortar um monte de coisa que o pessoal sonhava. Adeus camarote VIP, adeus cascata de chocolate importado. O negócio era fazer o básico bem feito.
Aí começou a correria de verdade:
- Visitar uns dez salões diferentes. Um era longe, outro era caro, outro parecia que ia cair aos pedaços. Acabamos achando um mais ou menos, que coube no bolso.
- Negociar com buffet. Choramos desconto até não poder mais. Conseguimos uns salgadinhos decentes e um jantar que não passava vergonha.
- Contratar o som. Dispensamos o DJ famoso e achamos um cara local que prometeu agitar a galera. Spoiler: ele foi ótimo!
- Correr atrás de bebida. Pesquisamos preço em tudo quanto é depósito. Carregar caixa de cerveja pra lá e pra cá virou rotina.
- Resolver a papelada, alvará, essas coisas burocráticas que ninguém lembra mas que dão uma dor de cabeça…
No dia da festa, achei que ia ter um treco. Era telefone tocando toda hora, fornecedor atrasando, decoração que não ficava pronta. Uma tensão no ar que só vendo. Lembro de correr pra comprar gelo de última hora porque o cálculo tinha sido mal feito. Clássico!
Mas aí, quando a música começou e o pessoal foi chegando, arrumado, feliz… nossa, valeu cada segundo de estresse. Ver todo mundo se divertindo, dançando, celebrando aqueles quase quatro anos de luta juntos, foi demais. A gente tava ali, a 100 dias do fim, e a sensação era de missão quase cumprida.
No final, sobrou história pra contar, muita risada e a certeza de que, apesar do perrengue todo, faria tudo de novo. Aquela energia, aquela união da turma, não tem preço. Foi um trabalhão, mas foi inesquecível.