E aí, pessoal! Beleza? Hoje eu quero compartilhar com vocês uma parada que fiz esses dias: minha própria camisa do Alex Poatan. Sabe como é, a gente que acompanha o cara, fica na pilha com as lutas, aquela mãozada que desmonta qualquer um. Eu queria ter uma camisa dele, mas não achava nenhuma do jeito que eu imaginava, ou então eram aquelas oficiais meio caras. Aí pensei: “Quer saber? Vou fazer a minha!”.
Bom, a primeira coisa foi arranjar a camiseta. Peguei uma preta básica que eu tinha aqui, de algodão mesmo, já meio usada, mas que ainda dava um caldo. Sabe aquela camiseta confortável que a gente não joga fora? Então, foi essa mesma.
Depois, veio a parte de decidir o que estampar. Confesso que fiquei um tempo pensando. Queria algo que representasse o Poatan, mas sem ser exagerado. Pensei no apelido “Mão de Pedra”, pensei em usar alguma imagem dele, talvez algo lembrando as raízes indígenas. Fucei um pouco na internet pra buscar inspiração, vi umas fotos, uns desenhos. Acabei decidindo por algo mais simples: o nome “POATAN” com uma fonte legal, meio bruta, e uma flecha estilizada embaixo. Achei que combinava com ele.
Com a ideia na cabeça, fui pro computador fazer a arte rapidinho. Nada profissional, usei um programa básico só pra montar o nome e a flecha do jeito que eu queria. O importante era ficar do meu agrado.
Aí chegou a hora de passar isso pra camiseta. Eu não tenho aquelas máquinas de estamparia, né? Então, usei o método caseiro mesmo: papel transfer. Comprei umas folhas daquelas que a gente imprime em casa, na impressora a jato de tinta. Importante: tem que comprar o papel certo pro tipo de tecido e pra cor da camiseta (no meu caso, pra tecido escuro).
Imprimi o desenho no papel transfer. Lembrei de imprimir espelhado, senão na hora de passar pra camisa fica tudo ao contrário, aí já era. Recortei o desenho com uma tesoura, deixando uma bordinha pequena.
Aí vem a parte tensa: passar o ferro. Li as instruções do papel umas três vezes pra não fazer besteira. Esquentei o ferro na temperatura indicada, coloquei a camiseta bem esticada numa superfície dura (usei uma tábua de passar forrada) e posicionei o transfer com o desenho virado pra baixo. Aí, meu amigo, foi força no braço. Passei o ferro quente em cima do papel, com bastante pressão, movendo devagar pra cobrir toda a área, por uns minutos. Fiquei naquela expectativa, torcendo pra dar certo.
Esperei esfriar um pouco, conforme manda a instrução. A ansiedade batendo forte. E aí, com todo cuidado do mundo, comecei a puxar o papel. E não é que o negócio funcionou? O desenho ficou lá, estampado na camiseta preta! Alegria demais!
Claro, não ficou com aquela qualidade de loja chique, a estampa ficou com um toque meio emborrachado, típico do transfer caseiro. Mas quer saber? Ficou do caramba! Ficou única, feita por mim. Era exatamente o que eu queria.
No fim de semana seguinte, já estreei a camisa pra ver uma reprise de luta. Sensação diferente, usar algo que você mesmo fez, ainda mais do seu ídolo. Deu um certo trabalho, principalmente na hora de passar o ferro com cuidado, mas valeu cada minuto. Se você curte o Poatan ou qualquer outro lutador, ou só quer fazer uma camisa diferente, tenta aí. É legal ver o resultado final e dizer “fui eu que fiz!”.