Fala galera, beleza? Hoje eu vou contar pra vocês uma saga que eu vivi tentando fazer um “juan pato”. Mas calma, não é nada a ver com o animal não, é um esquema de marcenaria que eu vi na internet e achei que seria moleza. Só que não foi bem assim…
Tudo começou quando eu vi um vídeo de um gringo fazendo essa tal de “juan pato”. Parecia fácil, sabe? Umas madeiras, uns parafusos, umas medidas e pronto. Eu, todo animado, pensei: “Moleza, vou fazer um desse rapidão”. Fui na madeireira aqui perto de casa, comprei umas tábuas de pinus – porque era o mais barato, né, a gente tem que economizar – e voltei pra casa todo pimpão.
Chegando em casa, juntei as ferramentas que eu tinha: uma furadeira velha que eu herdei do meu avô, uma serra tico-tico que eu comprei numa promoção e uns parafusos que tavam sobrando de um outro projeto que eu fiz. Aí comecei a medir as madeiras, seguindo o vídeo do gringo. Até aí tudo bem, tirando o fato que o meu português é melhor que o meu inglês, mas eu me virei.
O problema começou na hora de cortar. A serra tico-tico, coitada, já tava meio cansada e as tábuas de pinus, que eu achava que eram macias, tavam mais duras que o coração da minha ex. Resultado: um corte todo torto, nada a ver com o que eu tinha planejado. Mas eu não desisti, né? Brasileiro é teimoso.
- Tentei dar um jeito, lixei, lixei e lixei mais um pouco.
- Meus braços já tavam doendo, parecia que eu tinha feito academia o dia inteiro.
- Pensei em usar um esquadro para fazer os cortes de 45º, mas percebi que não tinha um e precisei improvisar.
- Depois de muito suor, consegui deixar mais ou menos do jeito que eu queria.
Aí veio a parte de furar e parafusar. A furadeira, que já não era lá essas coisas, começou a falhar bem na hora H. Quase desisti, mas lembrei que tinha uns pregos perdidos na caixa de ferramentas. Pensei: “Vai no prego mesmo!”. E lá fui eu, martelando que nem um doido. No final, até que ficou firme, mas com uma aparência não muito profissional.
O Grande Final (ou quase)
Depois de umas boas horas de trabalho, eu terminei o meu “juan pato”. Não ficou perfeito, nem de perto parecido com o do vídeo, mas eu consegui! Ficou meio torto, meio bambo, mas pelo menos serviu pro que eu queria. E o mais importante: eu aprendi pra caramba nesse processo todo. Aprendi que nem tudo que a gente vê na internet é fácil de fazer, que as ferramentas fazem toda a diferença e que a paciência é uma virtude, principalmente na marcenaria.
No fim das contas, valeu a pena. Foi cansativo, foi estressante, mas foi divertido também. E agora eu tenho uma história pra contar, e um “juan pato” meio capenga pra usar. Quem sabe na próxima eu não me saio melhor? O importante é não desistir e sempre aprender com os erros. E vocês, já se aventuraram em algum projeto “faça você mesmo” que deu mais trabalho do que o esperado? Compartilha aí nos comentários!