Olha, vou contar pra vocês como foi essa minha aventura com a tal da ‘Jessie Rocket’. Não é nada de outro mundo, mas foi uma coisinha que me deu um bocado de trabalho e umas risadas também.
Como tudo começou
Sabe como é, né? Fim de semana chegando, a gente fica meio sem ter o que fazer, olhando pro teto. Aí me bateu uma vontade de montar alguma coisa com as próprias mãos, sair um pouco da frente da tela. Lembrei de quando era moleque, que a gente fazia uns foguetinhos de brincadeira. Pensei: por que não tentar fazer um um pouco mais ‘ajeitado’ agora?
Não tinha plano nenhum, pra ser sincero. Fui pegando umas ideias daqui e dali, vendo uns vídeos bem por cima. O nome ‘Jessie’ veio do nada, achei que soava divertido pra um foguete, sei lá. Virou a ‘Jessie Rocket’.
Mão na massa: A construção
Primeiro passo foi catar o material. Isso já foi uma novela. Precisava de uns tubos de papelão resistentes, um bico (pra aerodinâmica, né?), e umas ‘asinhas’, as aletas. Rodei em papelaria, loja de artesanato… nada muito certo.
- Acabei usando uns tubos de papel toalha mais grossos que achei guardado.
- O bico, fiz com um cone de isopor que achei numa loja de festa, depois dei uma lixada pra ficar no jeito.
- As aletas, cortei de um papelão mais duro, tipo de caixa de sapato. Usei estilete e régua, mas saiu tudo meio torto no começo. Tive que refazer umas duas vezes. A paciência aqui foi testada, viu?
A parte de colar tudo junto foi engraçada. Usei cola branca mesmo, daquelas de escola. Melequei tudo, colei dedo, a mesa… aquela coisa. O importante era ficar firme! Esperei secar bem, um dia inteiro quase.
Depois veio a pintura. Queria algo chamativo. Escolhi um vermelho bem vivo. Pintei com spray, no quintal de casa. Ficou até que bonitinho, a ‘Jessie’ toda vermelha. Dei uns toques de preto nas aletas também, pra dar um charme.
A parte mais chatinha foi preparar o lugar pra colocar o ‘propulsorzinho’ que comprei, um daqueles de modelismo, bem básico. Tive que fazer um encaixe no fundo do tubo com mais papelão e cola quente pra ele não sair voando sozinho. Deu um certo trabalho pra centralizar o negócio.
O grande dia: Lançamento (ou quase isso)
Com a ‘Jessie’ pronta, esperei um dia sem vento. Fui pra um terreno baldio aqui perto, um lugar aberto, sem fio elétrico por cima nem nada. Levei a base de lançamento improvisada que fiz com um arame grosso e um pedaço de madeira.
Coloquei a ‘Jessie’ na base, conectei o fiozinho pra acender o propulsor. Confesso que deu um frio na barriga. Será que ia explodir? Cair? Voar pro lado errado?
Apertei o botão improvisado… e FSHHHHHHH!
Cara, ela subiu! Não foi aquele voo reto, perfeito de filme, sabe? Subiu meio balançando, meio de lado, mas subiu! Foi alto até, mais do que eu esperava. A fumaça branca saindo, o barulhinho… foi legal demais!
Aí veio a descida. Não coloquei paraquedas nem nada, era simples demais pra isso. Ela caiu de ponta, meio longe. Tive que andar um bocado no meio do mato pra achar.
Saldo final da brincadeira
A ‘Jessie Rocket’ sobreviveu, com o bico meio amassado e uns arranhões na pintura. Mas tá aqui, inteira. Deu um trabalhão danado, gastei um tempo que podia estar fazendo outra coisa? Gastei. Mas quer saber?
Valeu cada minuto. Ver o negócio que você montou com a mão voar, mesmo que torto, é uma sensação muito boa. É diferente de só apertar botão no computador. É mais… real.
Foi uma experiência simples, nada de alta tecnologia, mas me divertiu e me ensinou um bocado sobre ter paciência e improvisar. E o melhor é que agora já tô pensando em como fazer a ‘Jessie 2.0’, talvez um pouco maior, quem sabe com paraquedas dessa vez!