Olha, vou contar pra vocês uma coisa que passei um tempo atrás. Começou com uma coceira chata entre os dedos do pé, sabe? No começo, nem dei bola, achei que era só alguma irritação boba, talvez do tênis novo ou meia diferente.
Mas a coisa não passava, pelo contrário, começou a ficar vermelho, a pele meio esquisita, descascando um pouco. Aí a gente fica naquela, né? O que será isso? Fui pro computador, naquela de dar uma pesquisada. Digitei lá: pé de atleta imagens. Queria ver se o que eu tava vendo no meu pé batia com as fotos que apareciam.
Nossa, apareceu um monte de foto. Umas mais feias que as outras, sendo sincero. Fiquei olhando, comparando com a minha situação. Algumas fotos pareciam demais com o meu pé, outras nem tanto. Deu aquele frio na espinha, pensando “será que é isso mesmo?”. Ver aquelas imagens me deixou mais preocupado, porque vi que podia piorar.
A ida ao médico fez a diferença
Não dava pra ficar só olhando foto na internet e tentando adivinhar. Decidi que o melhor era ir num dermatologista pra ter certeza. Marquei a consulta e fui. Mostrei o pé pra doutora, expliquei a coceira, a vermelhidão.
Ela olhou bem, fez umas perguntas sobre onde eu andava descalço, se frequentava piscina ou vestiário de academia. Confirmou minha suspeita: era mesmo o tal do pé de atleta, um fungo chato.
O tratamento e a paciência
Aí começou a saga do tratamento. Não foi nada de outro mundo, mas exigiu disciplina.
- Tinha que usar uma pomada antifúngica todo santo dia, geralmente depois do banho e antes de dormir.
- Lavar bem os pés e, o mais importante, secar MUITO bem, principalmente entre os dedos. A umidade é amiga do fungo, né?
- Trocar de meias todo dia, às vezes até mais de uma vez se o pé suasse muito.
- Deixar os sapatos arejando, não usar o mesmo par dois dias seguidos.
- Ah, e usar chinelo em vestiários e banheiros públicos, coisa que eu relaxava às vezes.
Demorou umas semanas, viu? Não foi da noite pro dia. Tinha dia que parecia melhor, dia que a coceira voltava com tudo. Mas fui seguindo à risca o que a médica passou. A pele foi melhorando, a vermelhidão sumindo, a coceira aliviando até que finalmente passou.
O que aprendi com isso
Primeiro: não dá pra confiar só em imagem da internet pra se diagnosticar. Ajuda a ter uma ideia, claro, como foi no meu caso que me levou a procurar ajuda, mas só um profissional pode dizer o que é de verdade.
Segundo: Secar bem os pés é fundamental! Parece besteira, mas faz uma diferença enorme. Aquela secadinha rápida não adianta, tem que ser no capricho, entre cada dedo.
Terceiro: Cuidado redobrado em lugares públicos úmidos. Chinelo sempre!
Enfim, foi chato, mas passou. Agora fico muito mais atento com a higiene dos pés e com os lugares onde ando descalço. Fica aí a dica da minha experiência pra vocês!
