Pois é, pessoal. Sexta-feira chegando e, pra não perder o costume, lá fui eu dar uma olhada naquele sistema legado que a gente tem aqui. Sabe como é, né? Aquela peça de museu que ninguém quer encostar, mas que se parar, leva metade da operação junto.
Comecei abrindo o painel de controle, que mais parece uma tela de fliperama antigo. Tudo lento, travando. Já bateu aquele desânimo. Pensei: “lá vem bomba”. Fui direto checar os logs, aquela tarefa que todo mundo ama, só que não. Milhares de linhas de texto, uma coisa mais sem sentido que a outra.
Passei um bom tempo ali, com o olho ardendo, tentando achar alguma pista. Filtrei por erro, por aviso, por qualquer coisa que parecesse fora do normal. E não é que achei? Sempre ele! Aquele mesmo erro crônico de conexão com o banco de dados que aparece de vez em quando.
A causa? Bom, a gente nunca tem 100% de certeza. Parece que, em horários de pico, alguma coisa sobrecarrega e ele começa a recusar conexão. Da última vez, a gente achou que tinha resolvido aumentando uns parâmetros lá, mas pelo visto, não foi definitivo.
O que eu fiz? O de sempre. Reiniciei o serviço do banco, depois reiniciei a aplicação que depende dele. Aquela famosa “solução universal” de desligar e ligar de novo. Verifiquei os processos rodando, vi se não tinha nada consumindo memória ou CPU demais sem motivo aparente. Tudo parecia “normal”, dentro do caos que é esse sistema.
Depois de uns 15 minutos de tensão, olhando os gráficos e os logs em tempo real, a coisa pareceu estabilizar. Os erros pararam de pipocar. Ufa. Pelo menos por enquanto, né?
É frustrante? Demais. Saber que daqui a umas semanas, ou meses, talvez eu esteja aqui de novo, fazendo exatamente a mesma coisa. Mas faz parte. Alguém tem que manter a velharia funcionando. E, bem… serve pra não perder o costume de resolver pepino.
Agora é torcer pra aguentar firme pelo menos até segunda-feira. Bom fim de semana pra quem fica!