Bom, hoje me bateu uma vontade de dar uma relembrada na carreira do Gareth Barry, especificamente no tempo dele no Aston Villa. Sabe como é, né? Às vezes a gente para pra pensar nuns jogadores que marcaram época em certos clubes.

Revirando as memórias do Villa Park
A primeira coisa que me salta à memória é o tempo que esse cara ficou no Villa. Foi uma vida! Chegou lá moleque, vindo do Brighton, acho. Lembro que no começo ele quebrava galho em tudo quanto é posição. O sujeito jogou de zagueiro, de lateral esquerdo… uma loucura. Mas foi no meio-campo que ele se achou de verdade, virou aquele volante clássico, marcador, bom de passe.
Ele foi ganhando moral, ganhando espaço. Não demorou muito e já tava com a braçadeira de capitão. O cara tinha liderança, não dá pra negar. Era a cara do time por muitos anos. O Villa, naquela época, principalmente com o Martin O’Neill no comando, era um time chato de jogar contra, sempre ali beliscando vaga na Europa, Copa da UEFA (hoje Europa League, né?). E o Barry era o coração daquele meio-campo, junto com outros caras bons como o Ashley Young, o James Milner…
- Começou bem jovem.
- Jogou em várias posições antes de virar volante.
- Virou capitão e peça chave do time.
- Viveu bons momentos do clube, brigando por vaga em competição europeia.
A saída que deu o que falar
Aí veio a parte complicada, a saída dele. Isso aí eu lembro bem da confusão. Começou um papo forte que o Liverpool queria ele. O técnico do Villa na época, o O’Neill, ficou doido da vida, falou um monte. O Barry também forçou um pouco a barra, queria jogar a Champions League, o Villa batia na trave mas não entrava. A torcida, claro, ficou possessa. Chamaram ele de tudo quanto é nome, principalmente quando ele acabou indo pro Manchester City, que tava começando a montar aquele super time com grana árabe.
Foi uma trairagem pra torcida? Na época, pareceu muito. O cara era ídolo, capitão, ficou mais de 10 anos lá. Mas pensando hoje, com a cabeça mais fria, futebol tem dessas coisas. O jogador quer crescer, disputar título grande, jogar a maior liga de clubes do mundo. O Villa não conseguia oferecer isso naquele momento, e o City chegou com o caminhão de dinheiro e um projeto ambicioso. É complicado julgar, né?
O Legado no Fim das Contas
No fim das contas, apesar dessa mancha na saída, o Gareth Barry foi um monstro no Aston Villa. Foram mais de 400 jogos com a camisa do clube, uma marca que pouquíssimos alcançam hoje em dia. Ele tá na história do Villa, sem dúvida. Mesmo que a despedida não tenha sido como a torcida gostaria, o que ele fez em campo por tanto tempo tem que ser respeitado. Virou até o jogador com mais partidas na história da Premier League depois, né? Isso mostra a longevidade e a qualidade do cara.

Enfim, foi bom dar essa passeada pela memória e relembrar a trajetória dele no Villa. Um jogador importante pra caramba pro clube e pro futebol inglês.