Cara, esses dias eu estava vidrado no Mundial de Vôlei Feminino, né? Cada jogão, uma disputa mais acirrada que a outra. Aí, no meio daquela empolgação toda, comecei a pensar: quem será que tá mandando bem mesmo no ataque? Não só quem faz mais ponto, sabe? Mas quem tá sendo eficiente, quem tá virando bola de verdade.
A saga pra encontrar os dados
Beleza, pensei, deve ser fácil achar isso. Que nada! Fui fuçar na internet. Site oficial, site de notícia de vôlei, blog… e olha, vou te contar, que trabalheira. Ou a informação era muito superficial, só os pontos totais, ou estava escondida nuns PDFs gigantescos, relatório pós-jogo, um por um. Ninguém compilava do jeito que eu queria ver!
Poxa vida, em pleno século 21, a gente querendo analisar um pouco mais a fundo e parece que tem que ser um detetive. Encontrei umas tabelas aqui, outras informações soltas acolá. Nada mastigado, nada pronto. Deu uma canseira só de procurar.
Colocando a mão na massa (ou na planilha)
Aí não teve jeito. Pensei: “Quer saber? Eu mesmo vou fazer isso”. Abri uma planilha no computador, coisa simples mesmo, nada de programa chique. E comecei a catar os dados. Foi um trampo de formiguinha, viu?
- Peguei os relatórios que achei jogo a jogo.
- Fui anotando os ataques de cada jogadora principal: quantos pontos, quantos erros, quantos foram bloqueados.
- Depois, calculei na mão mesmo (quer dizer, com fórmula de planilha, né?) a tal da eficiência: (Pontos – Erros – Bloqueios) / Total de Tentativas.
Demorou? Nossa, demorou. Teve hora que achei que não ia acabar nunca. Tinha jogo que o relatório estava num formato diferente, aí tinha que adaptar. Mas fui indo, um pouquinho a cada dia, enquanto acompanhava o campeonato.
O que eu percebi nesse processo todo
Depois de juntar tudo, finalmente consegui ter uma visão melhor. E o mais legal foi comparar a minha percepção vendo o jogo com os números na planilha. Teve jogadora que eu achava que estava “destruindo” e, olhando a eficiência, nem era tudo isso. Errava bastante também, ou levava muito bloqueio.

Por outro lado, vi outras que talvez não chamassem tanta atenção no volume de jogo, mas quando a bola chegava, era caixa! Aproveitamento lá em cima. Isso foi bem interessante de notar.
No fim das contas, valeu a pena o esforço. Deu pra ter uma ideia mais clara de quem realmente fez a diferença no ataque naquele Mundial, além do óbvio. E também serviu pra ver como, às vezes, pra ter a informação do jeito que a gente quer, tem que botar a mão na massa mesmo. Foi uma experiência bacana de análise, mesmo que bem caseira.