Beleza, galera? Hoje vou contar um pouco como eu faço pra tentar adivinhar a escalação do Palmeiras antes dos jogos. É quase um ritual aqui em casa, toda semana de jogo é a mesma coisa.

Primeiro de tudo, eu dou aquela olhada básica: quem joga contra quem, onde vai ser, se é jogo importante, tipo mata-mata ou clássico, ou se é um jogo mais tranquilo do Brasileirão que talvez o Abel queira rodar o time. Isso já dá um norte, né?
Onde eu busco as pistas?
Depois começa a caça por informação. Não tem muito segredo, mas tem os lugares que eu confio mais:
- Notícias oficiais do clube: Vejo se tem alguém machucado, voltando de lesão, ou principalmente, quem está suspenso. Isso é batata, não tem como escalar quem não pode jogar.
- Relatos dos treinos: Aqui o negócio começa a ficar mais nebuloso. Eu procuro notícias de setoristas confiáveis, aqueles caras que cobrem o dia a dia do clube. Eles costumam dizer quem treinou no time titular, se o Abel testou alguma formação diferente, quem fez trabalho separado. Mas ó, nem sempre eles acertam, às vezes o portuga esconde o jogo.
- Coletiva de imprensa: Dou uma ouvida no que o Abel fala. Raramente ele entrega o time, claro, mas às vezes solta uma pista, elogia um jogador específico que pode ganhar chance, fala da estratégia pro jogo. Tem que ler nas entrelinhas.
- Redes sociais e fóruns: Aqui eu olho mais por curiosidade, pra ver o que a galera tá falando. Mas levo com um pé atrás, viu? Muita especulação, muito “ouvi dizer”. Pego uma coisa ou outra pra pensar, mas não confio cegamente.
Montando o quebra-cabeça
Com essas informações na mão, aí eu começo a montar o meu “provável Palmeiras”.
Começo pelos jogadores que são quase certeza. Tipo, o Weverton no gol (quando tá disponível), o Gómez na zaga, Veiga no meio… esses caras que a gente sabe que, se tiverem condição, jogam.
Aí vêm as dúvidas. Quem joga na lateral? Vai com três zagueiros ou linha de quatro? No ataque, vai ser velocidade ou um centroavante mais fixo? É aqui que a informação dos treinos e a análise do adversário entram mais forte. Se o adversário é muito rápido, talvez ele reforce a marcação no meio. Se precisa do resultado, talvez coloque mais atacante.

Considero muito o histórico recente também. Quem vem jogando bem? Quem tá numa fase mais baixa? O Abel costuma dar sequência pra quem tá rendendo.
Mas vou te falar, com o Abel Ferreira, muitas vezes é um chute. Ele gosta de surpreender, de mudar uma peça ou outra que ninguém esperava. Faz parte do estilo dele. Então, eu monto meu time ideal, aquele que eu acho mais lógico, mas sempre com aquela pulga atrás da orelha.
No fim, é mais um passatempo de torcedor mesmo. Às vezes acerto na mosca, outras vezes erro feio. Mas o processo de pesquisar, pensar no jogo, discutir com os amigos… isso já vale a pena. É a nossa forma de viver o clube no dia a dia, né?