Hoje eu acordei com uma pulga atrás da orelha: será que eu tenho “falta de tato”? Sabe aquela coisa de falar a coisa errada na hora errada, ou não perceber quando alguém está desconfortável? Resolvi investigar isso a fundo, e vou compartilhar com vocês o meu processo.

Primeiro Passo: Autoavaliação Sincera (e Dolorosa)
Comecei pensando nas minhas interações recentes. Tentei lembrar de momentos em que eu posso ter sido insensível ou inconveniente.
- Será que eu interrompi alguém?
- Falei demais sobre mim mesmo?
- Fiz alguma piada que não teve graça?
- Dei algum conselho não solicitado?
Admito, essa parte não foi fácil. É duro encarar nossos próprios defeitos, mas foi necessário. Anotei tudo em um caderninho, sem dó.
Segundo Passo: Pedindo Feedback (Com Coragem)
Depois da autoavaliação, decidi pedir feedback para pessoas próximas. Escolhi amigos e familiares que eu confio e que sei que seriam honestos comigo. Mandei mensagem, expliquei o que eu estava buscando e perguntei: “Você acha que eu tenho falta de tato em algumas situações? Pode me dar exemplos?”.
As respostas vieram, e algumas foram como um balde de água fria. Mas, no fundo, eu sabia que era importante ouvir. Anotei tudo, mesmo as coisas que me deixaram meio chateado.
Terceiro Passo: Observando e Aprendendo (Com Atenção)
Com as informações que coletei, comecei a prestar mais atenção no meu comportamento e no dos outros. Passei a observar como as pessoas reagiam ao que eu falava e fazia. Tentei perceber os sinais de desconforto, como:
- Mudança na expressão facial
- Desvio do olhar
- Respostas curtas e monossilábicas
- Postura corporal mais fechada
Também comecei a reparar em pessoas que eu considero “tatuosas”. Como elas agem? O que elas falam? Como elas fazem as outras pessoas se sentirem à vontade?
Quarto Passo: Colocando em Prática (Com Cuidado)
Com tudo isso em mente, comecei a colocar em prática o que aprendi.
- Passei a ouvir mais e falar menos.
- Comecei a pensar duas vezes antes de fazer uma piada ou dar um conselho.
- Tento ser mais empático, me colocando no lugar do outro.
- Pratico perguntar “tudo bem eu falar sobre isso?” quando não tenho certeza.
Não é um processo fácil, e sei que ainda tenho muito a aprender. Mas estou me esforçando para ser uma pessoa mais consciente e respeitosa. E, olha, já sinto uma diferença nas minhas interações!
E você, já parou para pensar sobre isso? Compartilha comigo as suas experiências!