E aí, pessoal! Sabe como é, né? A gente que gosta de basquete, especialmente da Euroliga, vive vendo aqueles jogos malucos. Às vezes o time que ninguém dava nada vai lá e ganha do favorito. Fiquei cismado com isso outro dia, depois de ver mais uma dessas reviravoltas, e pensei: será que essas ‘zebras’ acontecem tanto assim ou é só impressão minha?

Resolvi então tirar a prova do meu jeito. Nada de planilha complicada ou estatística avançada, até porque não é minha praia. A ideia era mais simples: dar uma olhada nos resultados passados pra sentir a frequência dessas surpresas.
Como eu fiz pra investigar isso?
Bem simples, na verdade. Fui atrás dos resultados da temporada regular passada da Euroliga. Peguei lá a classificação final pra ter uma base de quem era ‘forte’ e quem era ‘nem tanto’.
Depois, comecei a catar os jogos um por um. Olhava quem jogou contra quem e qual foi o placar. Minha principal busca era por jogos onde o time pior classificado ganhou do melhor classificado. Dei uma olhada também, meio por cima, nas odds (aquelas probabilidades das casas de aposta) de alguns jogos que me pareceram mais discrepantes na época, só pra confirmar se a vitória era realmente inesperada pro mercado também.
Anotei tudo num caderninho mesmo, sem frescura. Jogo tal, time A (pior) ganhou do time B (melhor), se foi em casa ou fora.
Com a lista na mão, a ‘análise’ foi contar quantas vezes isso aconteceu. Quantos jogos deram ‘zebra’ nesse período que eu olhei? Tentei ver se tinha mais surpresa no começo ou no fim da temporada, se jogar em casa ajudava o time mais fraco a surpreender.

- Contei o total de ‘zebras’.
- Vi a porcentagem mais ou menos que isso representava do total de jogos.
- Separei as vitórias do time ‘azarão’ em casa e fora.
Foi basicamente isso, um levantamento caseiro pra matar a curiosidade.
E o que eu descobri com essa fuçada?
Olha, vou te dizer que fiquei até surpreso! Acontece mais do que eu imaginava. Não é toda rodada, claro, mas a frequência é considerável. Não é raro ver um time lá de baixo aprontando pra cima de um dos líderes.
Outra coisa que notei bem foi o fator casa. Parece que a força da torcida empurra mesmo o time considerado mais fraco. A maioria das surpresas que anotei aconteceram com o time ‘azarão’ jogando em seus domínios. Fora de casa é bem mais difícil aprontar.
Não cheguei a nenhuma fórmula mágica, obviamente, mas deu pra ver que a Euroliga é bem competitiva e imprevisível em vários momentos.
É importante dizer: isso aqui foi um levantamento bem pessoal, na base do ‘olhômetro’ e da contagem simples. Não sou estatístico nem nada, então não levem isso como uma verdade absoluta. Tem mil outros fatores que influenciam um jogo de basquete, como lesões, momento do time, cansaço de viagem, etc., que eu nem toquei.

Mas valeu a experiência. Serviu pra confirmar que minha impressão não estava tão errada assim. A Euroliga realmente reserva muitas emoções e resultados inesperados.
Agora, quando sento pra ver um jogo, principalmente aquele que parece ‘barbada’ no papel, já fico com a pulga atrás da orelha. Quem sabe não vem mais uma surpresa por aí? É parte da graça do esporte, né? Abraço!