Procurando os últimos lançamentos de wave vans? Descubra as novidades e cores que acabaram de chegar agora.

Olha, essa história das “wave vans”, pra mim, começou meio torta, sabe? Não foi nada planejado, tipo “vou montar a van perfeita pra pegar onda”. Foi mais na base do improviso e da necessidade, pra ser sincero.

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Eu tava numa fase meio pra baixo, trampando muito, vendo a vida passar pela janela do escritório. Um fim de semana, escapei pra praia, vi aquela galera com as vans estacionadas na areia, prancha no teto, maior vibe boa. Fiquei olhando aquilo e pensei: “Pô, era uma dessa que eu precisava pra dar uma mudada de ares”. Não era nem pelo surf em si, que eu mal sabia ficar em pé na prancha, mas pela ideia de liberdade, de poder ir pra onde quisesse.

A saga pra achar a lata velha

Decidi que ia arrumar uma van. Mas grana tava curta, né? Então comecei a caçar as mais baratas que apareciam. Meu amigo, você não tem ideia do que eu vi. Rodei um monte, vi Kombi caindo aos pedaços, van que nem ligava, outras cheias de gambiarra. Perdi a conta de quantos anúncios furados eu respondi.

  • Visitei umas cinco ou seis tranqueiras.
  • Quase peguei uma que o motor fumava mais que chaminé de fábrica.
  • Gastei uma gasolina danada só pra ir ver carro velho.

Depois de umas semanas de busca, achei uma vanzinha mais antiga, meio judiada, mas o motor parecia inteiro. O dono queria se livrar logo. Chorei um preço, ele aceitou meio a contragosto, e lá fui eu com meu novo “projeto”.

Mão na massa, ou melhor, na graxa

Levei a van pra casa e começou a trabalheira. Primeiro foi limpar. Tinha sujeira ali que parecia ser de outra década. Tirei banco velho, forro rasgado, um cheiro que só Jesus na causa.

Depois veio a parte chata: funilaria e pintura. Tinha uns podres de ferrugem, principalmente perto das rodas e na porta. Lixei até o braço doer. Passei produto pra parar a ferrugem. Aí veio a pintura. Não sou pintor, né? Então fiz do meu jeito, no rolinho mesmo, comprei uma tinta azul calcinha barata. Ficou aquela coisa, né? Meio manchada, com umas marcas, mas pelo menos não tava mais na cor original desbotada.

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Por dentro, a ideia era simples: um lugar pra dormir e espaço pra tralha. Usei uns compensados que achei na rua pra fazer uma base pra um colchão. Forrei as laterais com isopor, pra ver se segurava um pouco o calor (ou o frio). Ficou rústico, bem rústico. Mas era funcional, que era o importante.

A parte “Wave” da Van

Pra fazer jus ao nome “wave van” (que eu mesmo inventei na minha cabeça), precisava de um lugar pra prancha. Como não tinha grana pra rack chique, improvisei um no teto com uns canos de PVC e umas abraçadeiras. Ficou meio feio? Ficou. Mas segurava a prancha, que era o objetivo. Testei amarrando com força pra ver se não voava na estrada.

Não tinha grana pra painel solar, cozinha planejada, nada disso. Era a van, um colchão, um fogareiro de camping e a prancha no teto.

Perrengues e mais perrengues

Claro que nem tudo são flores. Na primeira viagem mais longa, o motor começou a engasgar na subida da serra. Pensei: pronto, morri na praia. Era só sujeira no carburador, ainda bem. Outra vez, furou um pneu no meio do nada. E a grana sempre acabando antes do mês. Várias vezes bateu o desânimo, vontade de largar tudo.

Enfim, a estrada (e a praia)

Mas aí, quando finalmente consegui levar a van pra praia, com a prancha em cima, e passei a noite ali ouvindo o barulho do mar… Ah, meu amigo, valeu cada minuto de trabalho e cada centavo gasto.

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A van não era a mais bonita, nem a mais confortável. Dava uns problemas de vez em quando. Mas era minha. Eu que tinha feito, com meu suor. Peguei umas ondinhas (mais caí do que fiquei em pé, na verdade), fiz um churrasquinho improvisado, dormi olhando as estrelas pela janela.

Essa experiência toda foi a minha “onda”. Não só a do mar, mas a onda de fazer acontecer, de sair da rotina, de construir algo com as próprias mãos, mesmo com todas as dificuldades. Hoje, quando olho praquela van azul meio torta, lembro de toda a saga. É mais que um monte de lata, tem história ali.

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