Tatuagem de avô: qual estilo escolher? Veja opções legais aqui!

Então, semana passada aconteceu uma coisa curiosa comigo. Tava lá eu tomando um café com meu pai, no seu aniversário, quando ele solta do nada: “Quero fazer uma tatuagem em homenagem ao meu pai. Acha que eu tô velho demais pra isso?” Cara, meu avô morreu quando eu era criança, mas era um herói pra família toda. Aí pensei: por que não?

Tatuagem de avô: qual estilo escolher? Veja opções legais aqui!

Aí começou a treta de escolher estilo

Levei o véio no estúdio do Marcos, meu tatuador de confiança. O velho chegou cheio de idéia: “Quero algo que represente o trabalho dele com madeira, o violão que ele tocava e essas memórias todas.” Mas quando o Marcos perguntou que estilo ele queria… silêncio total. O velho ficou me olhando igual cadê perdido.

Resolvi mostrar algumas opções na real:

  • Peguei o iPad e mostrei uns realismo brabo – aqueles retratos que parecem foto. O velho até gostou, mas ficou com medo de ficar muito pesado pro braço dele.
  • Depois mostrei umas ideias de old school com âncora e rosa dos ventos, tudo colorido. Ele deu risada: “Parece desenho de marinheiro bêbado dos anos 50, não combina com teu avô carpinteiro!”
  • Aí veio o estilo minimalista – só linhas finas formando violão e formão. Dessa vez ele fez cara de nojo: “Tá parecendo esboço de arquiteto, falta sentimento nisso aí”.

Achamos a solução na parede do estúdio

Quando já tava quase desistindo, o Marcos apontou pra foto de um trabalho dele: neotradicional em preto e cinza. Era tipo old school mas com sombreamento mais realista, linhas bem definidas, sem palhaçada. Na hora meu pai gritou: “É ISSO! Esse aí tem personalidade sem parecer desenho animado!”

Fechamos com desenho juntando símbolos numa arte só: formão estilizado virando braço do violão, com linhas que lembravam os veios da madeira. O Marcos fez um esboço na hora no papel vegetal e meu velho quase chorou. “Parece que meu pai tô aqui vendo isso”, ele disse com voz grossa.

Agora vem a parte dolorida

Dia da sessão chegou e meu pai entrou no estúdio como se fosse pra guerra. Primeira agulhada no braço ele grunhiu que nem porco no chiqueiro. Depois de meia hora, tava todo suado mas rindo: “Dói pra caralho mas tô adorando! Parece que cada agulhada é história sendo gravada!”

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No final das 3 horas, quando o plástico foi tirado, deu até arrepio. A arte ficou limpa, significativa, sem firula – igual o velho que ia homenagear. Melhor parte foi quando meu pai olhou no espelho e deu risada: “Olha só, com 70 anos virei adolescente rebelde! Minha mãe deve tá revirando no túmulo”.

Moral da história pra quem pensa em tatuar pai/avô:

  • Esquece modinha, foca no que significa pra pessoa
  • Mostra amostras reais – papelada não convence véio
  • Estilo neotradicional é o ponto certo entre clássico e modernão
  • Dói mesmo – mas dor de tatuagem some, saudade de quem partiu não

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