Minha prática acompanhando Sevilla x Almeria
Então, né, resolvi parar pra ver esse tal de Sevilla contra o Almeria. Já tinha ouvido falar, pessoal comentando, mas sabe como é, futebol tem todo dia. Mas esse me chamou atenção, não sei bem porquê. Talvez pela diferença na tabela, um lá em cima, outro mais pra baixo, sempre dá uma curiosidade.
Primeira coisa foi achar onde ia passar. Fiquei caçando nos canais, uma trabalheira. Hoje em dia tem tanto lugar pra ver jogo que a gente se perde. Achei! Beleza. Sentei no sofá, ajeitei as almofadas, peguei um copo d’água porque hoje tô maneiro. Tudo pronto pra minha “análise”.
O que eu vi ali na prática
O jogo começou e, olha, vou te falar, não tava aquela coisa de encher os olhos no início. O Sevilla com a bola, rodando, tentando achar espaço. O Almeria fechadinho, esperando o erro. Típico. Fiquei ali olhando, prestando atenção mais na movimentação sem bola, que às vezes diz mais que o próprio lance.
- Vi muito passe pro lado do Sevilla.
- Vi o Almeria marcando com muita gente atrás.
- Teve uns lampejos, um chute aqui, outro ali, mas nada demais.
Aí saiu um gol. Depois outro. O jogo deu uma mudada, claro. Mas o que me pegou mesmo não foi nem o resultado em si. Foi a postura dos caras em campo. Parecia que alguns jogadores do time que tava perdendo simplesmente… aceitaram. Sabe? Aquela linguagem corporal de “ah, já era”. Isso me incomoda um pouco.
Aí comecei a viajar aqui…
Lembrei de um projeto antigo que participei. Tinha uma galera super boa tecnicamente, mas quando aparecia o primeiro problema grande, um bug cabeludo, parecia que a energia do time sumia. Alguns simplesmente paravam de tentar soluções criativas, ficavam só no feijão com arroz, esperando alguém resolver ou o prazo estourar. É tipo isso que vi em alguns momentos do jogo. Falta aquela faísca, aquela vontade de virar o jogo mesmo quando tá difícil pra caramba.
Não tô dizendo que é fácil, claro que não. Perder é ruim, a pressão é grande. Mas sei lá, parece que falta em alguns times e em algumas equipes de trabalho aquela resiliência, sabe? Aquela coisa de continuar brigando, tentando de outro jeito, mesmo que a chance seja pequena. Às vezes a gente vê umas viradas no futebol, e na vida também, que nascem justamente dessa teimosia.
No fim das contas, o Sevilla ganhou, o Almeria perdeu. Normal, faz parte. Mas a minha “prática” de hoje foi mais observar essa dinâmica de reação à dificuldade. Anotei umas coisas aqui no meu caderno, mais sobre comportamento do que sobre tática. Porque no fundo, seja no futebol ou em qualquer canto, lidar com a pressão e não desistir fácil é o que separa os times, e as pessoas também.
Foi isso. Mais um jogo pra conta, mais umas ideias na cabeça. Amanhã tem mais coisa pra fazer, mais coisa pra observar.