Seu carro real: Dicas pra achar fácil.

Então, essa história de “carro real”… Sabe como é, né? Não tô falando de comprar um zero km, carrão de luxo, nada disso. Falo daquele carro que vira seu parceiro de verdade, que te acompanha no dia a dia, nos perrengues e nas alegrias.

Seu carro real: Dicas pra achar fácil.

Pra mim, começou quando eu finalmente juntei uma grana. Não era muito, mas era o suficiente pra pegar algo que andasse e não me deixasse na mão toda hora. Pelo menos, era o que eu pensava. Achei um carrinho usado, um modelo popular já com uns bons anos de estrada. Olhei, dei uma volta, o vendedor falou que tava “filé”. Acreditei, né? A gente sempre quer acreditar.

A Realidade Bate na Porta (e no Bolso)

Levei o bicho pra casa todo feliz. Primeira semana, mil maravilhas. Segunda semana, começou a engasgar. Levei no mecânico. Putz, a lista de coisas pra fazer era maior que a minha lista de compras do mês. Foi aí que caiu a ficha do que era ter um “carro real”. Não é só dar a partida e sair andando.

  • Tem que trocar óleo.
  • Tem que ver freio.
  • Pneu careca? Lá se vai mais dinheiro.
  • E o seguro? E o IPVA?

Parece óbvio falando assim, mas na hora, o baque é diferente. Você percebe que aquele monte de lata vira quase um filho. Demanda atenção, cuidado e, principalmente, grana.

Aquele Perrengue Inesquecível

Teve uma vez que eu tava voltando do trabalho, maior chuva. Do nada, o limpador de para-brisa resolveu tirar férias. Parou de funcionar no meio do temporal. Tive que encostar no acostamento, esperar a chuva diminuir. Fiquei ali, mó tempão, pensando na vida, no carro, em tudo. Foi um momento de pura filosofia de botequim, só que dentro de um carro molhado.

Essa situação me lembrou uma época difícil que passei uns anos antes. Tinha acabado de sair de um emprego, tava meio perdido, sem saber pra onde ir. Tudo parecia incerto, igual dirigir naquela chuva sem limpador. Você sabe que precisa seguir em frente, mas não enxerga um palmo na frente do nariz.

Seu carro real: Dicas pra achar fácil.

Naquele dia, na chuva, eu pensei: “Cara, é igualzinho”. Assim como eu tive que esperar a chuva passar pra poder seguir viagem com segurança, naquela época difícil eu também precisei ter paciência, esperar a “tempestade” pessoal acalmar pra poder tomar decisões melhores.

No Fim das Contas…

Aquele carrinho me deu trabalho? Pra caramba. Me deixou na mão algumas vezes? Sim. Mas também me levou pra tanto lugar legal, me ajudou a resolver tanto problema. Me ensinou na marra sobre responsabilidade, sobre como a vida real exige manutenção constante.

Hoje eu tenho outro carro, um pouco melhor, mais confiável. Mas a lição do primeiro “carro real”, aquele que me mostrou como as coisas funcionam de verdade, essa ficou. Não adianta só querer o lado bom, tem que estar pronto pra cuidar, pra consertar, pra ter paciência. Seja com um carro, seja na vida.

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