E aí, galera! Hoje vou contar um pouco da minha jornada pra finalmente chegar no tão sonhado sub 17 no cubo mágico. Não foi da noite pro dia, viu? Teve muito treino e uns momentos de quase desistir, mas a gente persiste.

O Começo da Batalha
Lembro que eu tava travado ali nos 20, 21 segundos por um tempão. Parecia que não ia sair disso. Eu montava o cubo, olhava o timer e sempre a mesma coisa. Chegava a dar uma raiva, sabe? Via a galera fazendo tempo baixo e pensava “como esses caras conseguem?”. Eu usava o método CFOP, o básico que todo mundo começa, mas sentia que faltava alguma coisa.
Colocando a Mão na Massa (ou no Cubo)
Decidi que precisava mudar minha abordagem. Chega de só fazer solves aleatórios e esperar um milagre. Comecei a focar de verdade nos pontos fracos.
- F2L: Ah, o F2L… Minha maior dor de cabeça. Eu perdia muito tempo procurando as peças. O que eu fiz? Comecei a treinar F2L separado. Pegava o cubo só com a cruz feita e ficava caçando os pares. Fiz muito slow solving, que é resolver devagar mesmo, pra forçar o olho a achar o próximo par enquanto eu resolvo o atual. Isso foi chave pra melhorar o look ahead.
- OLL/PLL: Eu sabia a maioria dos algoritmos, mas na hora H, dava aquela engasgada pra reconhecer ou executava meio torto. Então, separei um tempo todo dia só pra treinar reconhecimento. Embaralhava só a última camada e ficava identificando e executando OLL e PLL até sair mais natural. Usei uns sites aí que geram os casos pra treinar, ajudou bastante.
- Execução: Não adianta saber tudo e ser lento pra girar, né? Comecei a prestar atenção em como eu pegava no cubo, como fazia os movimentos (finger tricks). Tentei deixar mais fluido, sem travar. Fiz muito treino de algoritmo repetido, tipo fazer o mesmo PLL várias vezes seguidas, o mais rápido que conseguia sem errar.
Os Altos e Baixos
Teve dia que eu pegava o cubo e parecia que tudo fluía, os tempos baixavam que era uma beleza. Eu ficava todo animado! Mas tinha dia também que parecia que eu tinha desaprendido tudo. Os tempos subiam, eu errava algoritmo… Dava vontade de jogar o cubo na parede, sério. Nessas horas, o negócio era respirar fundo, talvez dar uma pausa, e voltar depois com a cabeça mais fria. Percebi que forçar a barra quando tá frustrado só piora.
Um momento que marcou foi quando eu finalmente comecei a ver meu F2L ficando mais suave. Eu não parava mais tanto tempo entre um par e outro. Foi aí que os tempos começaram a cair de verdade, entrando consistentemente na casa dos 18, 17 segundos.
Enfim, o Sub 17!
E aí, um dia, treinando normal, eu comecei a encaixar uma solve atrás da outra abaixo de 17 segundos. Não foi UMA solve boa, foram VÁRIAS! A média começou a ficar consistentemente abaixo de 17. Que sensação boa, pessoal! Ver que aquele esforço todo, aquelas horas treinando F2L chato, repetindo algoritmo, valeram a pena. Não tem preço.

Não foi um pulo mágico. Foi gradual. Um dia eu fazia uma média de 18, no outro 17.8, até que o 16. alguma coisa começou a aparecer com frequência e a média geral ficou ali, firme, abaixo dos 17.
O Que Fica de Lição
Olha, o que eu tiro disso tudo é que não tem segredo mirabolante. É consistência e foco no treino. Identificar onde você tá errando mais ou perdendo tempo e atacar aquele problema específico. Não adianta só ficar resolvendo de qualquer jeito.
E paciência, muita paciência. Vai ter dia ruim, vai ter platô que parece que você não melhora mais. Mas se continuar treinando do jeito certo, uma hora vai. Pra mim, funcionou. Espero que essa minha experiência ajude alguém aí que tá nessa luta também!