Minha saga na Rua Miller, número 183
Então, pessoal, hoje vou contar uma das minhas andanças por aí, especificamente na tal da Rua Miller, número 183. Sabe como é, né? A gente que já rodou um bocado acaba acumulando história em cada esquina.
Bom, precisei ir nesse endereço pra resolver uma pendência. Nada demais, coisa burocrática que a gente não escapa. Primeira coisa: achar a bendita rua. Até que foi fácil com o mapinha do celular, mas caminhei um bocado desde onde o ônibus me deixou. A rua em si é comprida, viu? E cheia de comércio, gente pra lá e pra cá.
Chegando no número 183, dei uma olhada. Uma portinha discreta, quase passou batido. Pensei comigo: “Será que é aqui mesmo?”. Um lugarzinho que não chama muita atenção, pra ser sincero. Toquei a campainha, uma, duas vezes. Deu aquela esperadinha básica.
Aí abriu a porta. Um senhor me atendeu, cara de poucos amigos de primeira, mas depois que expliquei o que eu queria, ele até que foi gente boa. Aquele jeito meio desconfiado de quem já viu muita coisa, sabe? Típico.
O que rolou lá dentro
Entrei. O lugar era simples, bem simples mesmo. Um balcão, umas cadeiras, papelada pra todo lado. Aquela atmosfera de repartição antiga, se é que me entendem. Fui lá pra pegar um documento específico que só tinha lá. Fiquei esperando um tempão. O senhor procurava nos arquivos, uma pilha de papel que parecia não ter fim. Pensei: “Ih, isso vai demorar uma eternidade.”
Enquanto esperava, reparei nos detalhes:
- O barulho da rua entrando pela janela.
- Um ventilador de teto antigo, daqueles que fazem mais barulho que vento.
- O cheiro de papel velho misturado com café passado há horas.
Depois de uma meia hora, que pareceu umas três, ele achou o tal do documento. Conferiu meus dados, carimbou aqui, assinou ali. Aquela burocracia nossa de cada dia. Mas, no final das contas, tudo resolvido. Saí de lá com a sensação de missão cumprida, mas pensando em como certas coisas poderiam ser mais ágeis, né?
Enfim, essa foi minha pequena aventura na Rua Miller, 183. Mais uma pra conta. O importante é que resolvi o que precisava. E fica a experiência: às vezes, os lugares mais simples e escondidinhos são onde a gente resolve as coisas. E paciência é uma virtude, meus amigos, especialmente nessas horas!