Bom, galera, hoje vou contar pra vocês como foi a minha saga pra assistir o Santos naquele jogo recente. Não foi nada de outro mundo, mas pra quem é torcedor, sabe que todo jogo do Peixe mexe com a gente, né?

Tudo começou na sexta-feira. Eu tava naquela correria do trabalho, pensando já no fim de semana. Aí lembrei: “Putz, domingo tem jogo do Santos!”. Na hora já bateu aquela vontade. Fazia um tempinho que eu não parava pra assistir um jogo inteiro, com calma, sabe? Decidi que dessa vez ia ser diferente.
Preparativos
Primeiro passo foi ver onde assistir. Ir pra Vila Belmiro dessa vez não rolava, muita coisa pra resolver em casa. Pensei em ir num barzinho com a galera, mas pra ser sincero, tava querendo mais sossego. Decidi: vai ser em casa mesmo. O plano era simples:
- Garantir a cerveja gelada (item essencial!).
- Comprar uns petiscos, tipo amendoim, talvez umas coxinhas.
- Avisar a patroa pra não marcar nada muito em cima da hora do jogo.
No sábado, já passei no mercado, peguei as coisas. Deixei a cerveja no jeito, tinindo. Conferi o horário do jogo umas três vezes pra não ter erro. Ansiedade já começando a bater de leve.
O Dia do Jogo
Domingo chegou. Acordei tranquilo, fiz as coisas de casa. Almocei mais cedo pra dar tempo. Lá pelas duas da tarde, a movimentação interna começou. Peguei minha camisa antiga do Santos, aquela meio desbotada já, mas que dá sorte (pelo menos na minha cabeça). Liguei a TV uma hora antes, pra pegar o pré-jogo, sentir o clima.
Cara, quando a bola começou a rolar… aí já viu. O coração acelera um pouco. No começo, o time tava meio devagar, errando passe bobo. Já comecei a resmungar aqui no sofá: “Pô, desse jeito não vai dar!”, “Acorda, time!”. A cerveja ajudava a acalmar (ou a piorar a corneta, dependendo do lance).

Aí saiu o primeiro gol! Nossa Senhora, dei um pulo do sofá! Gritei sozinho mesmo, parecia maluco. Que alívio! O time pareceu ganhar confiança depois disso. Teve um lance lá que o goleiro deles fez uma defesaça, quase entrou. Depois foi a vez do nosso goleiro salvar. Aquele sufoco básico que todo santista conhece bem.
O segundo tempo foi mais tenso. O outro time veio pra cima, deu umas chegadas perigosas. Teve um momento que achei que ia sair o empate, fiquei roendo as unhas aqui. Mas a defesa se segurou bem, foi na raça.
Depois do Apito Final
Quando o juiz apitou o fim do jogo, com vitória nossa, soltei o ar que nem sabia que tava prendendo. Sensação boa demais! Vitória simples, três pontos na conta, mas que valeu cada minuto de tensão.
Desliguei a TV, fiquei um tempo ali no sofá, pensando no jogo. É engraçado como futebol mexe com a gente, né? Mesmo assistindo de casa, a gente se sente parte daquilo. Não tem jeito, ser santista é isso aí: sofrer um pouco, xingar às vezes, mas comemorar cada vitória como se fosse final de campeonato.
Enfim, essa foi minha experiência “santos assistir” mais recente. Simples, caseira, mas cheia daquela paixão que só quem torce entende. E domingo que vem, se tudo der certo, tem mais!