A saga do ‘*’ aqui em casa
Então, deixa eu contar como foi essa história do tal ‘*’. Na verdade, não é uma pessoa, foi o apelido que eu dei pra uma automaçãozinha boba que inventei de fazer aqui na sala.
Tudo começou porque eu tava de saco cheio de levantar no escuro pra acender a luz da sala. Sabe como é, né? Você tá lá largado no sofá, de noite, aí precisa levantar pra pegar alguma coisa e tem que ficar caçando o interruptor. Paciência zero pra isso.
Aí pensei: “Vou modernizar essa parada”. Fui lá e comprei uma daquelas tomadas inteligentes, sabe? Uma baratinha mesmo, só pra testar. Achei que ia ser moleza: plugar na tomada, baixar o aplicativo, conectar e pronto. Doce ilusão.
A briga com a tecnologia
Primeiro, tirar da caixa foi fácil. O problema começou na hora de configurar o raio do aplicativo. Tinha que fazer cadastro, confirmar email, aquela chatice de sempre. Depois, a parte de conectar a tomada no Wi-Fi… nossa senhora. O aplicativo não achava o treco de jeito nenhum. Ficava lá rodando, rodando… “Dispositivo não encontrado”.
Quase desisti. Tentei de novo. Reiniciei o roteador. Coloquei a tomada do lado do roteador, quase encostando. Aí, depois de umas três ou quatro tentativas frustradas, o negócio finalmente conectou. Um parto.
Beleza, conectou. O app pediu pra dar um nome pra tomada. Coloquei lá “Luz da Sala”, bem criativo. Aí tinha que conectar com o assistente de voz, aquele que a gente fala “Ok” e ele responde. Mais um monte de passo, permissão pra tudo quanto é lado. Parecia que eu tava dando a chave de casa pro aplicativo.
Nasce o ‘*’
Aí eu testei: “Ok [assistente], acender Luz da Sala”. Funcionou. Legal. Mas achei meio sem graça. Queria algo diferente. Pensei em criar uma rotina, uma cena, sei lá como chamam isso. E na hora de dar um nome pra essa rotina que acendia a “Luz da Sala”, me veio na cabeça: “*”.
Por quê? Sei lá, me pareceu engraçado. Tipo chamar um mordomo imaginário. Então, a rotina “*” simplesmente executa a ação de ligar a “Luz da Sala”.
Fui testar, né? Mandei um “Ok [assistente], ativar *”. E não é que a luz acendeu? Na hora me senti o próprio Tony Stark. Bobagem, eu sei, mas foi legal. Testei pra desligar também, usando o “*”, e foi.
Então, essa foi a aventura pra ter o ‘*’ funcionando. Não foi tão simples como a propaganda faz parecer. Deu trabalho, principalmente com a configuração inicial chata pra caramba. Mas agora funciona. Quer dizer, funciona na maior parte do tempo. Às vezes, quando a internet resolve dar uma engasgada, o ‘*’ tira folga e não obedece. Mas no geral, quebra um galho. Pelo menos não preciso mais caçar o interruptor no escuro.