Então, decidi experimentar esses tênis Asics do Djokovic. Sabe como é, a gente vê o cara ganhando tudo, fica pensando se o segredo não tá no pé… ou no tênis, né? Eu tava precisando de um par novo, o meu antigo já tava pedindo arrego, a sola parecia queijo suíço.

Fui atrás do bendito tênis. Achei. O preço? Uma facada, vou te dizer. Mas aí bate aquela coisa, né? A esperança de que, sei lá, talvez um tênis desses me ajude a errar menos bola na rede. Paguei, fazer o quê.
Cheguei em casa, abri a caixa. Bonito ele é, não dá pra negar. Todo tecnológico, cheio de coisa. Calcei. A primeira sensação foi estranha. Meio duro, meio justo demais no peito do pé. Pensei: “Deve ser assim mesmo, tênis de profissional”.
Levando pra quadra pra ver qual é
No dia seguinte, marquei um jogo. Fui todo animado com o tênis novo. Nos primeiros minutos, até que foi legal. Senti o pé firme no chão, sabe? Aquelas corridinhas laterais, as freadas bruscas pra chegar na bola… parecia que o tênis respondia bem. A aderência na quadra de saibro tava boa, não escorreguei nenhuma vez, o que pra mim já é uma vitória.
O problema começou depois de uns 40 minutos de bate-bola. Comecei a sentir um incômodo. Primeiro no dedinho, depois na lateral do pé. Foi aumentando, aumentando… Quando deu uma hora de jogo, meu amigo, tava difícil até de andar. Parecia que tinha dois tijolos amarrados no pé.
- Estabilidade: Isso ele tem. O pé fica bem preso lá dentro, sem sambar.
- Amortecimento: Achei ok, nada de outro mundo, mas absorve o impacto razoavelmente.
- Durabilidade: Usei pouco pra dizer, mas parece robusto.
- Conforto: Aí é que a coisa pegou pra mim. Simplesmente não rolou.
Lembrei na hora de um tênis velho que eu tive, um que não custou nem um terço desse Asics, e que era mil vezes mais confortável. Dá uma raiva, né? A gente investe uma grana pensando que vai ter o melhor, e acaba com o pé doendo.

Sei lá, talvez seja o formato do meu pé, que não é pé de atleta profissional sérvio. Ou talvez o tênis precise de um tempo enorme pra amaciar, pra “lacear”, como dizem. Mas a primeira experiência foi meio frustrante, pra ser sincero.
Vou dar mais umas chances pra ele, claro. Já que gastei a grana, tenho que tentar usar. Mas já tô com aquela pulga atrás da orelha. Será que vale mesmo a pena pagar tão caro por um nome, por uma assinatura? Por enquanto, pra mim, a resposta tá pendendo mais pro não.
Esperava mais, muito mais. Pelo menos por enquanto, a dor tá ganhando da performance.