Olha, vou te contar como foi essa minha ideia aí com as camisas negras do Vasco. Não foi nada planejado, tipo “hoje vou pesquisar sobre isso”. Aconteceu meio que no dia a dia, sabe?

Eu tava vendo uns jogos antigos, umas fotos, e comecei a reparar mais na história por trás. A gente torce, grita, xinga, mas às vezes esquece de onde o clube veio. E a história do Vasco com os Camisas Negras é forte demais pra ser só uma nota de rodapé.
Como comecei a mexer com isso
Primeiro, eu só lia por alto. Via uma matéria aqui, um post ali. Mas aí um dia, conversando com um amigo mais velho, ele me contou umas paradas que eu não sabia, detalhes da época, da luta contra o racismo e o preconceito da elite que não queria aceitar um time com negros, operários, gente pobre sendo campeão.
Aquilo ficou na minha cabeça. Pensei: “Cara, preciso entender isso melhor”. Não só ler, mas sentir um pouco daquilo. Decidi que queria ir mais fundo, não só na teoria.
A prática mesmo: A busca e o significado
Minha “prática” foi meio que uma jornada pessoal. Comecei a procurar mais material. Livros, documentários antigos, relatos. Fui atrás de fotos da época, tentando imaginar como era o clima, a pressão.
Depois veio a ideia de ter uma camisa. Mas não uma qualquer, dessas modernas que lançam todo ano. Eu queria algo que remetesse àquela simplicidade, àquela força. Uma camisa preta, básica, mas com aquele peso histórico.

- Primeiro passo foi pesquisar modelos antigos, como eram de verdade.
- Depois, procurar se existia alguma réplica fiel, ou algo que passasse aquela vibe.
- Não foi fácil achar! Muita coisa moderna, cheia de patrocínio, design diferente.
- Acabei encontrando uma mais simples, de algodão, sem muito enfeite. Era o mais perto que cheguei do que imaginava.
Quando a camisa chegou, foi diferente. Peguei ela na mão, senti o tecido. Não é só um pedaço de pano, entende? É lembrar daqueles caras. Barbosa, Paschoal, Torterolli, Bolão… todos eles. Gente que jogou bola e lutou por respeito numa época muito mais difícil.
O que ficou dessa experiência
Agora, quando visto essa camisa, não é só pra ir no estádio ou ver jogo em casa. É um lembrete. Um lembrete da responsabilidade que o Vasco carrega. É sobre resistência, inclusão.
A prática foi essa: sair do superficial, mergulhar um pouco na história e trazer isso pro meu dia a dia, nem que seja numa peça de roupa carregada de significado. Me fez valorizar ainda mais o clube, não só pelos títulos, mas pela história de luta. É isso que eu queria compartilhar com vocês hoje. Essa foi minha experiência com as camisas negras do Vasco.