Quando vai ser a luta Esquiva Falcão vs Hebert? Saiba data e como assistir.

E aí, pessoal, tudo na paz? Hoje eu queria trocar uma ideia com vocês sobre uma “prática” que resolvi fazer esses tempos atrás, mais por teimosia do que por qualquer outra coisa, sabe como é? Estou falando daquela luta que deu o que falar entre o Esquiva Falcão e o Hebert Conceição. Muita gente comentando, muita expectativa, e eu pensei: “Quer saber? Vou assistir essa parada, mas vou assistir diferente. Vou tentar entender o negócio na minha própria pele, ou melhor, com meus próprios olhos e um caderninho do lado.”

Quando vai ser a luta Esquiva Falcão vs Hebert? Saiba data e como assistir.

Então, o que eu fiz? Num sábado à noite, preparei o terreno. Peguei um bloco de notas que estava jogado aqui, uma caneta Bic véia de guerra e me ajeitei no sofá. A ideia era simples: assistir round por round e ir marcando o que eu via, quem parecia estar melhor, quem conectava mais golpes, essas coisas que a gente que gosta de uma luta tenta observar. Nada de querer ser o juiz oficial, longe disso, era mais um exercício meu mesmo, pra ver se a minha percepção batia com o que ia rolar no final.

Começou a luta, e eu lá, todo concentrado. Primeiro round: anotei que o Esquiva pareceu começar com mais volume, tentando impor o ritmo. O Hebert mais na dele, estudando, soltando uns golpes mais esporádicos. Segundo round: a coisa começou a ficar mais equilibrada, na minha visão. O Hebert parecia estar encontrando a distância. Fui anotando, rabiscando, tentando não me deixar levar pela torcida que a gente sempre tem por um ou por outro.

Confesso que não é fácil fazer isso. A gente se empolga com um bom golpe, às vezes se distrai com a narração, mas eu tentei me manter firme no meu “trabalho”. Teve round que achei que um levou com mais clareza, outros que foram tão parelhos que dava um nó na cabeça pra decidir quem teria sido um pouquinho melhor ali na minha humilde anotação. Eu via o esforço dos dois lá em cima, a tensão, e ia registrando minhas impressões.

Chegou o final da luta, aquela expectativa toda. E aí veio o resultado oficial: vitória do Hebert. Beleza. Olhei pro meu caderninho, cheio de rabiscos, setas, observações tipo “cansaço aparecendo”, “bom jab aqui”, “sequência entrou”. Todo aquele meu esforço ali, tentando decifrar o combate lance a lance.

E sabe o que eu senti no final dessa minha “prática”? Não foi nem alegria ou tristeza pelo resultado em si. O que bateu forte foi uma sensação estranha, uma mistura de “poxa, que trabalheira pra tentar entender cada detalhe” com uma percepção de que, no fundo, no fundo, mesmo com toda essa tentativa de análise, a beleza (e às vezes a frustração) do esporte tá justamente naquilo que não dá pra colocar no papel de forma tão certinha. Tem o momento, tem o dia do atleta, tem a interpretação de quem julga lá na hora.

Quando vai ser a luta Esquiva Falcão vs Hebert? Saiba data e como assistir.

Essa minha “análise caseira” me lembrou um pouco de quando a gente se dedica pra caramba num projeto, planeja tudo nos mínimos detalhes, acha que tem tudo sob controle. Aí vem a vida, ou o chefe, ou um imprevisto qualquer, e mostra que o roteiro nem sempre segue o que a gente escreveu. No fim das contas, essa minha “prática” de tentar ser um pseudo-analista por uma noite serviu mais pra me fazer pensar sobre como a gente lida com expectativa e realidade do que propriamente pra virar um expert em pontuação de luta. Foi uma experiência válida, mas que me deixou com aquela pulga atrás da orelha sobre o quanto a gente realmente “controla” ou “entende” as coisas, mesmo quando a gente se esforça pra caramba.

Artigos relacionados

Comentário

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Artigos mais recentes