Qual o melhor sistema de jogo no voleibol para sua equipe? Escolha certo.

Olha, vou te contar como foi essa história de aprender os sistemas de jogo no vôlei na prática, na raça mesmo. Quando comecei a jogar mais sério, saí daquela fase de ‘todo mundo corre pra bola’ e a gente tentou organizar a coisa.

Qual o melhor sistema de jogo no voleibol para sua equipe? Escolha certo.

Começando do Básico: O famoso 6-0

No começo, o negócio era o 6-0. Simples, né? Todo mundo que tava na rede atacava, quem tava no fundo defendia, e na hora de rodar, cada um ia pra sua nova posição. Quem chegasse ali na posição 3 (no meio da rede, mais ou menos) era quem levantava a bola. Parecia fácil no papel.

Na prática? Nossa… Era uma confusão danada no início. A gente batia cabeça pra entender o rodízio. Treinava, treinava, mas no jogo, na hora do ‘vamo ver’, sempre tinha alguém perdido. Quem levanta? Pra onde eu corro? Era um Deus nos acuda, mas foi o primeiro passo pra tentar botar ordem na quadra.

Avançando um Pouco: O 4-2

Depois de um tempo apanhando no 6-0, alguém chegou com a ideia do 4-2. Esse já tinha uma lógica diferente. Eram dois levantadores e quatro atacantes definidos. A sacada era que sempre teria um levantador na rede.

  • Quando um levantador estava na rede, ele levantava.
  • Quando ele rodava pro fundo, o outro levantador (que chegava na rede) assumia.

Isso já deu uma melhorada boa! Pelo menos a gente sabia pra quem correr pra pedir a bola. Exigiu mais treino pra entender a dinâmica, quem infiltrava pra levantar quando estava no fundo (no 4-2 simples, geralmente quem tá no fundo não infiltra, só levanta quem tá na rede mesmo), mas o jogo começou a fluir um pouco melhor. Menos gente batendo cabeça pra levantar.

Chegando no “Profissional”: O 5-1

Aí o negócio ficou sério de vez: o sistema 5-1. Esse é o que a gente mais vê por aí nos times de ponta. Um único levantador pra armar o jogo todo, e cinco atacantes.

Qual o melhor sistema de jogo no voleibol para sua equipe? Escolha certo.

Cara, isso aqui exige muito mais! O levantador tem que ser bom, tem que correr a quadra toda. Quando ele tá no fundo, ele tem que infiltrar (correr pra rede) pra levantar. Isso mexe com toda a defesa e o bloqueio.

O treino pra isso foi intenso. Era:

  • Repetir a movimentação do levantador mil vezes.
  • Acertar o tempo de bola com os atacantes (cada um gosta de um jeito, né? Bola mais alta, mais rápida, na ponta, no meio…).
  • Organizar o bloqueio, porque agora as posições de ataque mudam mais.
  • E comunicação! Gritar o tempo todo: ‘Minha!’, ‘Sua!’, ‘Deixa!’, ‘Bloqueio dupla!’. Sem isso, o 5-1 vira um caos pior que o 6-0.

O Que Ficou Dessa Experiência Toda

No fim das contas, o que aprendi é que não adianta só saber o nome do sistema. Tem que suar a camisa pra fazer funcionar. É errar passe, é o levantador se matar pra chegar na bola, é o atacante saltar fora do tempo. Tudo isso faz parte do processo.

Entender esses esquemas me fez ver o vôlei de outro jeito. Você começa a antecipar as jogadas, sabe qual sua responsabilidade em cada rodízio. Mesmo jogando com os amigos, sem muito compromisso, ter um sistema mínimo, mesmo que seja um 6-0 adaptado, já evita muita trombada e deixa o jogo bem mais legal. Foi uma jornada longa, de muita repetição e paciência, mas valeu a pena pra curtir mais o esporte.

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