Olha, vou te falar… essa história de entender as ‘menas’, às vezes parece que a gente tá tentando montar um quebra-cabeça no escuro, saca? Lembro de uma vez, faz um tempinho já, que eu tava naquela fase de tentar desenrolar com uma garota aí.
Eu via ela direto no lugar que eu costumava ir tomar um café depois do trampo. Achava ela mó gata, parecia gente boa. Fiquei umas duas semanas só na base do ‘bom dia’, ‘boa tarde’, aquele sorrisinho sem graça, sabe? Criei coragem, né. Pensei: vou chegar junto. Não pode ser tão difícil assim.
A Saga do Convite
Numa sexta-feira, respirei fundo e fui lá. Cheguei nela, troquei uma ideia rápida sobre o café (super original, eu sei) e mandei a real: “Pô, a gente podia tomar um chopp qualquer dia desses, o que acha?”.
Aí começou o negócio. Ela deu aquele sorriso que desmonta o cara e falou: “Nossa, que legal! Adoraria!”. Beleza, pensei. Ponto pra mim! Já tava me sentindo o rei da cocada preta.
Só que aí veio o complemento: “…mas essa semana tô super enrolada com umas coisas, sabe? Quem sabe na próxima?”.
Ok, né? Normal. A vida é corrida mesmo. Na semana seguinte, cutuquei de novo. A resposta?
- “Ai, esse finde tenho um aniversário de família, não vai dar.”
- “Puxa, combinei com umas amigas já…”
- “Semana que vem tô mais livre, a gente marca!”
Cara, foram umas três semanas nessa. Toda vez era um “adoraria”, um sorriso, mas sempre tinha um porém. Eu ficava pensando: será que ela quer ou não quer? Se não quer, por que não fala logo “não, valeu”? Mas se quer, por que essa enrolação toda?
O Desfecho (ou a falta dele)
No fim das contas, eu meio que cansei, sabe? Parei de insistir. A gente continuou se vendo lá no café, o ‘bom dia’ e ‘boa tarde’ voltaram, mas ficou por isso mesmo. Nunca entendi direito qual era a dela. Talvez ela só quisesse ser simpática, talvez estivesse esperando eu insistir mais, talvez ela realmente estivesse ocupada… vai saber.
O que eu tirei disso? Sinceramente? Não muita coisa concreta. Só que essa dinâmica ‘de menas’ às vezes é um campo minado. Você pisa aqui, acha que tá seguro, pisa ali e… nada. Ou tudo. É complicado. Às vezes a gente só tem que seguir em frente e não pirar muito tentando decifrar cada vírgula. Paciência, né? Faz parte.