E aí, pessoal! Hoje resolvi compartilhar com vocês uma saga que foi coletar e analisar dados sobre quedas no judô olímpico. Confesso que foi mais complicado do que eu imaginava, mas no fim das contas, consegui uns resultados bem interessantes.
A Ideia Inicial
Tudo começou com uma curiosidade: quais são os golpes mais usados que levam à pontuação no judô olímpico? Será que existe alguma tendência? Quais os golpes mais e menos comuns? Decidi então arregaçar as mangas e começar a minha própria pesquisa.
A Coleta de Dados: Um Sufoco!
Primeiro, pensei: “Moleza, é só achar uns vídeos das lutas e ir anotando.” Que nada! Achar vídeos com boa qualidade, que mostrassem claramente os golpes, já foi um parto. Depois, haja paciência para assistir luta por luta, anotando cada detalhe. Usei uma planilha simples, mas, mesmo assim, haja tempo!
- Fase 1: Garimpo de Vídeos – Revirei o YouTube e outros sites atrás de gravações das Olimpíadas.
- Fase 2: Maratona de Judô – Sentei e assisti a horas e horas de luta, pausando, voltando, anotando tudo.
- Fase 3: Organização da Bagunça – Coloquei tudo na planilha, separando por golpe, atleta, Olimpíada… Uma trabalheira!
Os Perrengues e as Gambiarras
No meio do caminho, percebi que nem sempre era fácil identificar o golpe. Às vezes a câmera não ajudava, às vezes o movimento era rápido demais. Tive que voltar em alguns vídeos várias vezes, pedir ajuda para uns amigos que entendem mais de judô… Foi um verdadeiro teste de paciência!
Outra coisa: cada site, cada vídeo tinha uma qualidade diferente. Tive que me virar para conseguir informações consistentes. Pensei em desistir várias vezes, mas a curiosidade (e a teimosia) falaram mais alto.
Os Resultados: Uma Luz no Fim do Túnel
Depois de muito suor, consegui organizar os dados. Descobri, por exemplo, que:
- Alguns golpes, como o Ippon Seoi Nage, O Goshi, e O Soto Gari, aparecem com muito mais frequência que outros.
- Outros golpes como Uchi Mata e Harai Goshi tem uma frequencia menor.
- Percebi que existiam golpes que quase não eram utilizados.
Claro que a minha pesquisa não é perfeita, nem tem a pretensão de ser um estudo científico. Mas, para um “fuçador” como eu, já foi uma grande conquista! Aprendi um bocado sobre judô, sobre coleta de dados e, principalmente, sobre a importância da persistência.
E vocês, já se aventuraram em alguma pesquisa assim? Compartilhem aí as suas experiências!