Então, essa história começa quando vi uma luta épica no fim de semana passado. O maluco venceu claramente, mas os juízes deram pro outro cara. Aí pensei: que bagunça é essa? Decidi botar a mão na massa pra entender por que essas decisões são tão doidas.
Primeiro passo: catar dados na marra
Baixei todos os resultados de 50 lutas grandes dos últimos dois anos. Fiquei acordado até 2h da manhã montando planilha, com dor de cabeça e café frio. Te falar que até o Excel tá me zuando agora.
- Anotei o país da luta: americano, brasileiro, japonês…
- O estilo do lutador: cara de pancada, técnico chato, grappler…
- Se teve knockdown: porque ver cara caído é foda
- Apostas: onde tava o dinheiro antes da briga
- Público: se tava muito barulho quando um lutador atacava
Sabe quando você acha que vai descobrir a fórmula mágica? Pois é, não foi bem assim.
A parte que quase desisti
Tentei achar padrão nesse caos. Primeiro pensei que era só os juízes gringos roubando. Mas aí vi casos de brasileiro ferrando brasileiro! Foi quando quase joguei tudo pro alto.
Aí lembrei dum tio que treinou boxe nos anos 80. Ele falou: “Juiz é ser humano, pô. Tá vendo luta há 5 horas e quer jantar”. Aí caiu a ficha.
Os 5 fatores que mordem
Depois de tanto analisar, deu pra ver que o negócio funciona nessa ordem:
- Barulho da galera: Juiz trava se metade do ginásio tá gritando “porrada!”
- Lugar da luta: Lutador local ganha favorzinho até inconsciente
- Treta das apostas: Quando a zebra ameaça, as decisões ficam suspeitas
- Meio de pancada: Apanhou no chão? Vale mais que ficar se agarrando
- Cansou o juiz: Luta chata com round enrolado? Juiz desliga o cérebro
Tá aí, gastei 10 noites e 3 resmas de papel pra chegar nessas conclusões óbvias. Semana que vem vou testar meu filho: se ele tiver birra de jantar, mostro round tedioso e vejo se ele dorme igual juiz!