Pois então, vou contar como foi minha ida à Prainha Branca aqui em Guarujá, porque todo mundo fala tanto mas ninguém mostra a real. Acordei cedo, tipo 6h, com aquela preguiça danada. Pensei: “Será que vale a pena essa aventura?” Mas enfim, botei o short, peguei a toalha velha, o protetor solar que sempre arde nos olho, e fui.

A Chegada e a Primeira Impressão
Cheguei lá depois de uma subida que pareceu eterna, aquele sol já batendo forte. A vista lá de cima? Linda, demais. Mas a descida pra praia é só pedra e barro, viu? Quase escorreguei umas três vezes. Calçado velho foi salvação. Quando pisei na areia, notei na hora:
- A areia é fininha, branca mesmo, bem gostosa;
- Água azulzinha, transparente no raso;
- Mas o mar ali naquele dia tava meio brabo, viu? Ondas batendo forte no costão.
Fiquei com um pé atrás, sem dúvida. Puxei o celular pra ver a previsão, mas pega nada de sinal direito nesse canto, amigo. Sorte que perguntei pro salva-vidas, um cara super de boa que tava ali perto do posto.
O Papo com o Salva-Vidas
Cheguei nele meio sem graça: “E aí, moço, tá tranquilo pra entrar?”. Ele olhou pro mar e falou na moral: “Olha, hoje não tá muito amigo não, viu?“. A correnteza tava puxando forte pro lado das pedras, ele explicou. Mostrou as bandeirinhas: tava vermelha naquele setor onde eu tava. Falou que ali perto do costão é ladrão de correnteza, nem sonha. Mas apontou pra um pedaço mais pro centro da praia, onde a bandeira tava amarela e dava pra entrar se tomasse cuidado.
Senti aquele alívio porque já tava derretendo de calor. Segui a dica dele direitinho, fiquei só no raso, onde a água batava na cintura. Água geladinha, limpa mesmo, sem lixo nenhum à vista. Fiquei meia hora só, curtindo o frescor, mas sempre de olho nas pedras que tavam ali do lado. Vi duas pessoas tentando nadar perto delas e o salva-vidas já buzinou pra galera voltar. Respeito é bom, né?
Minha Conclusão Depois de Viver Isso
Saí de lá com uma certeza: essa praia é linda e vale muito a pena se você se ligar nas condições do dia. Não é pra chegar e entrar no mar igual louco, achando que todo dia é igual foto de Instagram. O que eu descobri na prática:

- A sinalização salva: olha a cor da bandeira SEMPRE;
- O salva-vidas é o guru: chega nele antes de molhar o pé, sério;
- Evita os cantos com pedra e onde a onda rebate – é cilada mesmo em dias “calmos”;
- Leva um chinelo velho pra trilha, porque areia quente depois é pé torrado na volta.
Tinha um grupinho reclamando na saída que o mar “tava uma merda”. Pois é, mas quando a previsão aponta ondulação alta e vento sudoeste, adivinha? O banho fica complicado mesmo! A praia não é ruim, o problema é a galera que acha que segurança é frescura. Da próxima que eu voltar, vou direto no moço do posto pra dar oi e perguntar: “Beleza, chefe? Onde tá dando pra entrar hoje?”. Pronto. Peguei sol, me refresquei e voltei inteiro. Pra mim, só isso já é dia bom.