Então, gente, hoje vou contar como foi minha aventura na Praia de Maranduba em Ubatuba, pra vocês não passarem aperto como eu quase passei. Meu amigo ficou enchendo o saco pra gente ir pra lá, falando que era o paraíso na terra. Eu fiquei na dúvida, mas enfim, peguei minha mochila e fui. Primeiro passo? Ir de Ônibus Convencional, porque táxi ia custar um rim. Pior erro.
A Chegada e o Primeiro Desespero
Desci lá achando que tudo seria fácil. Cadê a estrutura? Só mato! Nem uma barraquinha de água direito. Sol a pino, mochila pesando nas costas, suando que nem um porco. E olha, minha garrafa d’água tava quase vazia. Fiquei bolado, porque na internet só mostra foto linda, né? Ninguém avisa que se você não se preparar, vira churrasco.
Os Bate-Volta que Salvaram
Quando pensei que ia morrer desidratado, vi umas vans velhas parando na estrada. O cobrador gritando:
- “Vai pra Maranduba, cambada!”
Paguei uns trocados e entrei. Melhor decisão! Fui descendo a serra vendo aquelas árvores gigantes e o cheiro de mato molhado. Até que o motorista parou num mirante e falou:
- “Tira foto aí, turista! É de graça!”.
Malandro, mas gostoso demais.
A Praia e as Pegadinhas
Chegando na areia, pensei: “Agora vai!”. Peguei meu shorts velho e corri pro mar. Água gelada da ponte partiu! Mas aí… onde por minhas coisas? Vi um monte de pé de árvore cheio de bagulho escondido. Fiquei com medo de deixar minha mochila. Resolvi ficar com o celular dentro de um saquinho plástico amarrado na cintura. Parecia um noia, mas pelo menos ninguém roubou.
O Que Realmente Funcionou
Depois do susto, fui aprender com os “veteranos” da praia:
- Chegar antes das 10h pra pegar sombra de graça nos coqueiros – depois disso é só pagando guarda-sol
- Levar frango assado de casa, porque quiosque custa uma fortuna e o lanche é pequeno
- Calçar chinelo velho – a trilha pra outra calmaria solta pedra que corta o pé
Funcionou perfeitamente! Fiquei no canto esquerdo da praia, onde as pedras fazem uma piscininha natural. Água morna, sem onda pra afogar meu primo que não sabe nadar.
O Retorno Caótico
Aí veio o terror de voltar. O último busão lotou igual sardinha. Fiquei espremido entre uma senhora com sacola de peixe e um cara suando cerveja. O motorista ainda meteu um “fecha pra lá, galera!” tipo gado. Minha dica de ouro?
- Sai antes do pôr-do-sol
- Ou pega carona com pescador – oferece vinte conto que eles levam até o asfalto
Cheguei em casa com cheiro de maresia e suor, mas feliz.
Conclusão? Maranduba é linda pra caramba quando você sabe o jogo. Mas se jogar de qualquer jeito… é um bagulho hardcore. Planeja certinho, leva bebida e comida a rodo, e não confia em foto editada de Instagram. Próximo mês tô indo d novo – mas agora vou de carro com porta-cooler cheio de gelo!