Olha só, vou contar como descobri a importância do tie break no vôlei de praia na marra. Tudo começou quando fui jogar um campeonato amador aqui na praia de Copacabana. Na fase de grupos, peguei uma partida que tava empatada no primeiro set, e quando chegou no segundo set tava 20×20 – aí começou o tal do tie break.

Como funcionou na prática
Primeiro, percebi que mudou totalmente a estratégia. Normalmente a gente joga mais relaxado nos sets normais, mas no tie break:
- Tive que me forçar a atacar mais forte logo de cara
- Meu parceiro começou a gritar “foco no saque!” toda hora
- Até a respiração ficou diferente – segurei o ar nos pontos decisivos
Na hora do 24×24, meu braço tava tremendo pra sacar. Errei feio na primeira tentativa, mas lembrei que o erro é parte do jogo. Fiz diferente no ponto seguinte: respirei fundo, visualizei o alvo e mandei um saque mais seguro.
Lição aprendida na areia
Depois dessa experiência:
- Passei a treinar situações específicas de tie break nos nossos treinos
- Criei um ritual rápido pra pontos decisivos: encosto na câmera, ajusto o boné e penso só no próximo movimento
- Percebi que meus adversários ficam muito mais nervosos nesses momentos
Hoje em dia até prefiro quando o jogo vai pro tie break! Virou meu momento favorito porque:
- Testa como você lida com pressão extrema
- Mostra quais jogadores mantêm a cabeça fria
- Transforma o jogo numa montanha-russa de emoções
Se não fosse essa regra, o vôlei de praia perderia metade da graça. Agora quando vejo alguém reclamando do tie break, já conto minha história pra mostrar como essas poucas bolas podem definir todo um jogo!
