Por que as gemeas do volei conquistaram o Brasil? Entenda o fenômeno.

Então, essa história das “gemeas do volei”, né? Sempre que a gente ouve falar, a primeira imagem que vem é aquela dupla quase idêntica, que faz tudo junto, pensa igual, quase uma pessoa só dividida em duas. Confesso que por um bom tempo, eu também pensava assim, achava que era só isso e pronto. Mas aí, sabe como é, a curiosidade bateu e eu resolvi dar uma olhada mais de perto nisso aí.

Por que as gemeas do volei conquistaram o Brasil? Entenda o fenômeno.

Minha “Saga” para Entender as Gêmeas

Decidi que ia encarar isso como um projeto pessoal, tipo uma investigação mesmo. Queria ver com meus próprios olhos se essa coisa de serem “iguais” era pra valer ou se tinha mais coisa por trás. Não foi fácil, viu?

  • Primeiro, comecei a maratonar os jogos delas de um jeito diferente. Não só pra torcer, mas pra observar cada movimento, cada reação.
  • Fiquei caçando as pequenas diferenças: o jeito de sacar de uma, a forma como a outra se posicionava na defesa, até o jeito de comemorar um ponto.
  • No começo, dei com os burros n’água. Parecia que quanto mais eu olhava, mais iguais elas ficavam. Chegou a dar um nervoso, uma agonia de não conseguir achar as particularidades que eu teimava que existiam.

Passei horas e horas nessa função, revendo lances, pausando, voltando. Colegas meus até tiravam um sarro, falando que eu tava ficando obcecado com as meninas. E talvez estivesse um pouco mesmo!

Aí Veio a Lembrança de um Perrengue Antigo

E foi no meio dessa minha “investigação” que me bateu uma lembrança de um trabalho antigo, uma situação bem chata que passei. Tinha lá na empresa dois projetos, ou melhor, duas partes de um sistema maior, que eram muito, mas muito parecidas. Faziam coisas quase idênticas, e todo mundo começou a chamar de “os projetos gêmeos”.

O que aconteceu? O chefe da época, naquela ânsia de “otimizar” tudo, cismou que a gente tinha que tratar esses dois “gêmeos” como uma coisa só. “Ah, já que são tão parecidos, vamos unificar o desenvolvimento, o suporte, tudo!”. Rapaz, que roubada. Começou o inferno. Se um dava problema, o outro, que às vezes não tinha nada a ver, era afetado. Se precisava de uma atualização específica em um, tinha que mexer na estrutura do outro sem necessidade, gerando mais trabalho e mais chance de erro. Ninguém mais sabia direito qual era a responsabilidade exata de cada “gêmeo”, virou uma confusão dos diabos.

E o pior era que a culpa nunca era da ideia “genial” de juntar tudo à força. Era sempre “o sistema que é complexo”, “a equipe que não se entende”. Uma frustração danada, porque a gente via o problema ali, na falta de individualidade que foi imposta.

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Voltando às Gêmeas do Vôlei e o que Aprendi

Aí eu fiz a ligação. Com as gêmeas do vôlei, o lance é parecido. Não o problema delas serem gêmeas, claro, mas a nossa mania de querer enfiar tudo no mesmo saco. De tanto insistir na minha “investigação”, comecei a pegar as manhas. Uma tinha um toque mais sutil na bola levantada, a outra uma explosão diferente no ataque pela ponta. Coisas pequenas, que um olhar apressado deixaria passar batido.

Se um técnico, ou mesmo a gente como torcedor, só enxerga o “pacote gêmeas do vôlei”, acaba perdendo a chance de entender e talvez até de aproveitar melhor o talento individual de cada uma. Cada uma tem seu brilho, suas qualidades únicas, mesmo dividindo o mesmo DNA e, muitas vezes, a mesma camisa.

Então, essa minha “brincadeira” de fuçar a vida esportiva das gêmeas acabou me lembrando de uma lição antiga, que a gente esquece toda hora: cada ser é único, mesmo que pareça uma cópia carbono de outro. E quando a gente ignora essa individualidade, seja no esporte, no trabalho que nem aquele meu antigo, ou na vida em geral, a chance de dar alguma coisa errada, ou de não aproveitar o potencial máximo, é gigante. Foi uma boa prática, essa, de observar e aprender de novo.

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