E aí, galera! Hoje vou contar um pouco da minha saga pra entender de vez essa história do mascote do Palmeiras. Sabe como é, né? A gente torce, acompanha, mas às vezes os detalhes passam batido ou a gente pega uma informação pela metade.

O Começo da Curiosidade
Tudo começou outro dia, num bate-papo com uns amigos. Alguém soltou: “Ah, o porco do Palmeiras!”. Aí outro já emendou: “Mas não era o periquito?”. Pronto, a confusão tava armada. Eu, pra não ficar de fora e querendo entender a fundo, resolvi que ia desvendar isso de uma vez por todas. Minha prática foi basicamente ir atrás da história, conversar com quem manja mais e juntar as peças.
Primeira coisa que fiz foi puxar pela memória. Lembro de quando era moleque e via mais a figura do periquito associada ao clube. Verdinho, simpático, combinava com o uniforme e tudo mais. Parecia o óbvio, né?
A Investigação e as Descobertas
Mas a imagem do porco é forte demais hoje em dia. Então, meu próximo passo foi dar uma fuçada. Comecei perguntando pruns palmeirenses mais velhos, daqueles que acompanham o time há décadas. Um tio meu, palmeirense roxo, já me deu uma luz.
Ele me contou que, sim, o periquito foi por muito tempo o mascote oficial, inclusive aparecendo em flâmulas e distintivos antigos. Ele disse que era uma coisa mais, digamos, “comportada”.
Aí veio a parte do porco. Pelo que juntei de informação, essa história do porco começou como uma provocação dos rivais. Eles chamavam os palmeirenses de “porcos” de forma pejorativa. Sabe aquela coisa de tentar ofender com um apelido?

O mais interessante foi descobrir como a torcida do Palmeiras lidou com isso. Em vez de se ofender, a galera abraçou o apelido! Transformaram a provocação em símbolo de raça, de luta. Isso aconteceu lá pelos anos 80, se não me engano. O João Roberto Gobbato, que era diretor de marketing na época, teve uma sacada genial e oficializou o porco também.
Juntando as Peças do Quebra-Cabeça
Então, o processo foi tipo assim:
- Lembrança inicial: Periquito como figura mais antiga.
- Conversa com veteranos: Confirmação do periquito e a história da provocação com o porco.
- Pesquisa informal: Entender como a torcida adotou o porco.
- Constatação: Os dois mascotes existem e têm suas razões!
Descobri que o Periquito Verde, com o nome de Gildo, foi o primeiro, lá nos primórdios. E depois veio o Porco Gobatto, que hoje em dia é super popular e até tem o Javali junto em algumas representações, simbolizando o Avanti.
Conclusão da Minha “Apuração”
No fim das contas, o Palmeiras é tão grande que tem espaço pra dois mascotes com personalidades diferentes. O periquito, mais tradicional, e o porco, que representa essa garra e a resposta da torcida às provocações.
Pra mim, o mais legal foi ver como a torcida pegou algo que era pra ser negativo e transformou em identidade. Isso mostra muita força, né? Hoje, quando vejo o porco, não tem como não associar à paixão e à história de superação do Verdão.

Então, se alguém me perguntar hoje, já sei explicar direitinho toda essa trajetória. Foi uma pequena jornada de descoberta, mas valeu a pena pra entender melhor um pedacinho da história do nosso futebol.