Cheguei em Praia dos Navegantes sem reserva e o caos rolou
Mal desci do ônibus na rodoviária de Itajaí, aquela neura bateu: “e agora, mano?”. Toquei o celular e nossa, tudo caríssimo! Pousadas cobrando R$350 a diária na temporada? Tô fora.

Meti o pé nas ruas pra caçar algo em conta
Comecei a andar pelas ruelas próximas da pracinha central. O esquema foi:
- Perguntar pra todo mundo: Vendedor de coco, dona de barzinho, até um pescador velho.
- Regra de ouro: Lugares com placa escrita “Aluga-se Quarto” a mão sempre valem mais.
- Fuja dos “apto mobiliado”: Tudo superfaturado pra turista.
Depois de três horas suando igual porco, achei uma casinha amarela com varanda. A dona Dona Marta falou: “Tenho um quartinho simples no fundo, filho. Cem conto a diária se ficar mais de três dias”. Fechei na hora!
Vantagens que fiz questão de checar
- Distância: Duas quadras da praia mesmo. Dava pra ouvir o mar de noite.
- Banheiro limpo: Sem mofo, sem cheiro estranho, só aquela água salobra normal do litoral.
- Café da manhã incluso: Pão fresquinho, queijinho coalho e aquela geléia caseira marota.
Claro que não era resort 5 estrelas. O chuveiro esquiava um pouco e o Wi-Fi só pegava na sala. Mas pra dormir depois de um dia no mar? Perfeito. Até os cachorros da rua eram sossegados – só latiram no primeiro dia pra dizer “oi”.
Dica quente: os melhores achados ficam na Rua da Igreja e na Travessa da Rendeira. Quanto mais afastado dos quiosques turísticos, mais barato fica!