Olha, vou te contar minha saga atrás da tal figurinha do Haaland. Não foi moleza não, viu?

Tudo começou faz um tempinho já. Meu filho pequeno inventou de colecionar aquelas figurinhas, acho que era do campeonato lá da Europa. E beleza, né? Coisa de criança. Comprei o álbum, uns pacotinhos pra começar a brincadeira.
No começo foi tranquilo. A gente abria junto, aquela festa pra colar as figurinhas no lugar certo. Mas aí começou a complicar. Faltavam poucas pra completar, e adivinha qual era uma delas? Exato, a do tal do Haaland. O moleque só falava nisso: “Pai, e o Haaland? Pai, não veio o Haaland!”
A caçada pela figurinha
Aí começou a minha jornada. Primeiro, mais pacotinhos. Fui na banca, comprei logo uns dez de uma vez. Abri tudo com aquela esperança, sabe? Nada. Só vinha repetida, um monte de jogador que eu nem sabia quem era.
Gastei um dinheirinho nisso, viu? Cada pacotinho era um valor, e somando tudo… Mas beleza, pela alegria do filho, a gente faz.
Depois dos pacotinhos não darem certo, pensei: “Bom, vou ter que trocar”. Lembrei que tinha um pessoal que se juntava numa praça aqui perto pra trocar figurinha. Peguei meu bolo de repetidas, separei as melhores e fui lá num sábado de manhã.

- Cheguei lá, maior muvuca. Criança, adulto, todo mundo com álbum na mão.
- Mostrei minhas repetidas, perguntei do Haaland.
- Rapaz, parecia que eu tava pedindo um rim!
- Ninguém queria trocar a figurinha do Haaland por pouca coisa.
- Um cara lá pediu umas 20 figurinhas minhas, e ainda queria umas difíceis!
Saí de lá meio desanimado. Pensei: “Caramba, é só um pedaço de papel, pra que isso tudo?”. Fiquei até meio bravo com essa febre toda.
A resolução (ou quase)
Cheguei em casa, meu filho veio correndo perguntar se eu tinha conseguido. Tive que falar que não. A carinha dele de triste partiu meu coração, confesso.
Passei uns dias pensando nisso. Olhei na internet, mas o pessoal vendendo pedia um preço absurdo, fora da realidade pra uma figurinha. Não ia pagar aquilo de jeito nenhum.
Aí, um dia, conversando com um colega no trabalho, comentei sobre a minha dificuldade. Ele riu e disse: “Cara, meu filho completou o álbum faz tempo, acho que sobrou uma do Haaland lá em casa. Deixa eu ver e te falo.”
No dia seguinte, ele me trouxe a bendita figurinha! Não quis cobrar nada, disse que era pra fazer a alegria do meu filho. Nem acreditei!

Cheguei em casa naquele dia com a figurinha do Haaland na mão. Quando mostrei pro meu filho, os olhos dele brilharam! Foi uma festa pra colar ela no álbum. Finalmente completo!
Conclusão da história: deu trabalho, gastei dinheiro, me estressei um pouco, mas ver a felicidade do moleque não teve preço. Mas ó, da próxima vez, acho que vou pensar duas vezes antes de começar essas coleções de figurinha rara. Haja paciência e sorte!