Po, galera, tava doido pra completar minha coleção de Pokémon TCG e faltava só a bendita figurinha do Charizard. Sabem como é, né? O bicho é raro e caro pra dedéu. Peguei meu celular e comecei a catar onde comprar sem vender um rim.
Primeira Parada: Feira Geek
Fui naquele evento de anime que rola todo mês no centro. Revirei cada barraca até achar um vendedor mostrando um Charizard. O maluco soltou: “R$ 800, parceiro”. Quase engasguei com meu açaí! Pedi pra ver o card e ainda tava meio amassado na borda. Vazei na hora.
Segunda Tentativa: Banca de Jornal
Lembrei daquele tiozinho que vende revista perto da escola. Cheguei lá todo esperançoso. O véio só riu: “Sumiu faz 2 anos, muleque”. Ele até mostrou um álbum cheio de Pikachus, mas nada do dragão. Fiquei bolado e comprei um chiclete pra não sair no preju.
Busca Digital: Marketplace
Entrei naquele app de compra e venda e digitei “Charizard original”. Apareceu um monte! Fiquei animado até ver os preços:
- Anúncio #1: R$ 1.200 – Foto claramente roubada do Google
- Anúncio #2: R$ 600 – Descrição “leve amassado” que parecia amassado por trator
- Anúncio #3: R$ 900 – O cara pedindo depósito antes de mostrar comprovante
Quase caí num golpe! Pedi vídeo do card e o maluco me bloqueou.
Salvação: Sebo de Hobby
Um amigo me indicou uma lojinha escondida atrás da praça. Lá dentro era caótico – pilhas de caixas, cheiro de papel velho. O dono, um cara com camisa do Dragon Ball, puxou um álbum de plástico. E lá tava ele: Charizard 1999, lacradinho, por R$ 550! Fiz o cara deixar eu examinar com lupa, conferi o brilho da estampa e até o código de série. Fechei na hora e saí pulando igual Magikarp.
Resumo da ópera? Lugares tradicionais são furada. Marketplace é terra sem lei. Mas aquelas lojinhas de nerd escondidas? Ouro! Só cuidado pra não comprar Gyarados pintado de laranja, hein!